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A imobiliária, a administradora de imóveis e a rede de estacionamento que levam o mesmo nome, Gonzaga, passaram a ser um grupo só na última semana. As principais mudanças estão relacionadas ao contato com o público: site, telefone e ações de marketing únicas marcam a nova operação. O Grupo Gonzaga não tem planos, por ora, de atravessar as divisas da capital e região metropolitana. Embora não tenha revelado números ou faturamento, a presidente da empresa, Marília Gonzaga disse à repórter Taiana Bubniak que a empresa vive boa fase, com margens bastante positivas. O negócio, familiar, está nas mãos da segunda geração e os herdeiros já estão sendo preparados para gerenciar o negócio.

O que motivou a mudança administrativa da Gonzaga?

Essa mudança já estava acontecendo aos poucos. O que nós fizemos foi acelerar esse procedimento e desde o dia 29 de março estamos atuando como uma única empresa. A mudança não é tanto nos trâmites internos do grupo, mas no atendimento ao cliente, que já nos via como uma empresa só. Teremos apenas um telefone de contato, um site único e ações de marketing compartilhadas também.

A Gonzaga é vista como uma empresa rígida. Isso é realidade? Por quê?

Sim, temos fama de "chatos" no mercado, mas isso é verdade.Toda a documentação passa por rígida análise e a última palavra é da presidência e dos acionistas da empresa. Não vamos alugar um imóvel para alguém que não tenha uma renda compatível com o valor do aluguel, mas indicaremos outro perfil de imóvel. Isso dá resultado, porque nosso índice de inadimplência é baixíssimo, não ultrapassa 1,5% ao mês.

Quais são os planos de expansão?

Em um primeiro momento, nós vamos continuar atuando em Curitiba, porque acreditamos que nós conhecemos bem esse público. Acredito que não adianta tentar expandir para outros locais sem ter um atendimento específico, que vá ao encontro do que o público espera. Por enquanto, queremos atender bem o cliente aqui, de Curitiba e da região metropolitana, para onde devemos seguir em breve e onde planejamos comprar carteiras de imobiliárias locais.

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Bondades da Dilma

A presidente Dilma Roussef reúne novamente os capitães da indústria nacional, nesta terça-feira. Será o segundo encontro com o chamado "PIB brasileiro" em menos de duas semanas. Desta vez, mais que um apelo para que voltem a investir a fim de que a economia retome o ritmo de crescimento, os empresários esperam a confirmação de duas bondades já anunciadas pelo governo: o aumento da tributação sobre produtos importados e a redução de impostos pagos pela indústria nacional. Dilma deve oficializar a desoneração da folha de pagamento para 36 setores, o que representa a isenção do pagamento de 20% de INSS que incidem sobre os salários dos trabalhadores. A contrapartida seria uma contribuição com o equivalente a 1% do faturamento bruto, alíquota que ainda pode variar.

O presidente da Federação das Indústrias do Paraná, Edson Campagnolo, vai estar no encontro no Palácio do Planalto, em Brasília, acompanhado de uma comitiva de diretores da Fiep, para se juntar a caravanas de todo o país.

Por causa do pacote presidencial, Campagnolo cancelou o Grito de Alerta, manifestação que deveria reunir empresários e trabalhadores na Cidade Industrial de Curitiba, amanhã à tarde, replicando concentraões marcadas também em outros estados, para reclamar do processo de desindustrialização que estaria fragilizando a produção nacional.

Prêmio para a Akiyama

O empresário Ismael Akiyama da Cruz venceu outros quatro empreendendores na categoria Emergentes do Prêmio Empreendedor do Ano 2012 da Ernst & Young Terco. A Akiyama Corporation tem sede em Curitiba e se destacou pelos resultados e potencial de crescimento, segundo os jurados. Ela lidera o mercado brasileiro de identificação digital voltado para instituições governamentais e autarquias, sistema bancário e setor comercial.

Entre as soluções, estão o cadastramento biométrico civil, autenticação e reconhecimento de pessoas por biometria e validação de documentos. Dois bons exemplos são a solução de biometria a ser utilizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas próximas eleições e o novo sistema de identidade digital usada pelo Departamento de Trân­­sito do Paraná (Detran-PR).

Finalista

A empresa curitibana de entregas sustentáveis EcoBike Courrier é finalista do Prêmio Greenbest, na categoria Transporte. A empresa usa bicicletas para fazer entregas e concorre com o HibriBus, ônibus desenvolvido pela Volvo que usa motor a diesel em paralelo com o elétrico, e com o veículo leve sobre trilhos (VLT) do Cariri, projeto do governo do Ceará. O projeto que obtiver mais pontos nessa fase será o vencedor desta categoria.

O prêmio, promovido pela empresa Greenvana, valoriza empresas, projetos, produtos, profissionais e campanhas sustentáveis em 19 categorias por meio de votação popular e da Academia Greenbest, composta por profissionais e personalidades influentes do setor. Os votos são auditados pela Ernst & Young Terco.

Pesquisa

O Corecon-PR e o BRDE lançaram nasemana passada o 22º Prêmio Paraná de Economia e o 7º Prêmio BRDE de Desenvolvimento, destinados a incentivar a produção científica e a investigação econômica entre estudantes e professores de Economia. Na modalidade de monografia de conclusão da graduação em Ciências Econômicas, o Prêmio Paraná de Economia, aborda temas ligados à realidade da economia paranaense e à economia pura e aplicada. As inscrições vão até dia 25 de maio. Os artigos devem analisar o papel do BRDE no desenvolvimento do estado e podem ser inscritos até 29 de junho.

Marketing digital

Referência na utilização das mídias sociais como ferramentas de marketing, a escritora Martha Gabriel fala sobre o tema nesta quarta-feira, às 20 horas, no auditório da biblioteca da PUCPR. Martha é coordenadora e professora do MBA em Marketing na Era Digital e vai analisar a importância das redes e mídias sociais, além das oportunidades e riscos que elas apresentam para a marca e os negócios das empresas.

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