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Imagem do site Free the Airwaves: discussão que pode ser repetida no Brasil |
Imagem do site Free the Airwaves: discussão que pode ser repetida no Brasil| Foto:

De olho nos espaços para transmissão de dados abertos com o fim da TV analógica nos Estados Unidos, o Google lançou na semana passada uma petição online para "libertar o ar". No site www.freetheairwaves.com, é possível encontrar vídeos com funcionários do Google e de coalizões como a Wireless Innovation Alliance – formada, entre outras, pela Dell, Motorola, Microsoft e as ONGs FreePress e Public Knowledge – explicando tanto a proposta como as minúcias técnicas do assunto.

Além disso, há uma sessão de dúvidas freqüentes, na qual o buscador responde à "pergunta de US$ 1 milhão": por que o Google se importa? "Porque nós acreditamos piamente que libertar o ar é crucial para o futuro da internet. Não se engane: acesso amplo a essa banda sem uso seria por certo bom para nosso negócio – sem mencionar para outros parceiros industriais: melhor acesso à internet significa mais pessoas fazendo buscas e usando nossos softwares".

A forma de uso do espaço liberado será decidida pela Federal Communications Comission, a Anatel dos americanos. Existem duas possibilidades: ou essas freqüências são licenciadas de modo exclusivo a determinadas empresa ou é dispensado o uso de licença para ocupá-las, nos moldes que já vemos nas usadas para a internet Wi-Fi.

"Há 10 anos debatemos o que fazer com o espectro que será liberado pelos canais de TV, e o tempo de decisão é agora. O Google montou uma aliança envolvendo várias empresas, e até rivais tradicionais nossos, como a Microsoft, por não acreditar que essas freqüência devam permanecer de uso exclusivo", diz em seu vídeo Minnie Ingersoll, gerente de produtos do Google. Eventualmente isso poderá chegar também ao Brasil, mas, por enquanto, a petição é apenas para os americanos, informou a assessoria de imprensa do buscador no Brasil.

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