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Aplicativo Waze em uso nas ruas de Tel Aviv | Nir Elias/Reuters
Aplicativo Waze em uso nas ruas de Tel Aviv| Foto: Nir Elias/Reuters

O Google confirmou ontem a compra da empresa israelense Waze, especializada em software de mapas e localização via celulares. A ideia da empresa é impulsionar as capacidades do Google Maps com as atualização de trânsito em tempo real da Waze. A expectativa é de que o acordo de compra tenha valor de mais de US$ 1 bilhão, mas o valor do negócio não foi anunciado. A aquisição deve ser a quarta maior do Google em valor. Outras grandes empresas, como o Facebook e a Apple, também queriam comprar a Waze, segundo pessoas próximas ao assunto.

"Estamos entusiasmados com a perspectiva de melhorar o Google Maps com algumas das funções de atualização de tráfego do Waze e de aperfeiçoar o Waze com a capacidade de busca do Google", escreveu Brian McClendon, vice-presidente do Google Geo, em um dos blogs da companhia.

O pulo do gato do Waze é a sua capacidade de, a partir da base de dados formada pelos seus 50 milhões de usuários, calcular a velocidade de deslocamento do tráfego e informar rotas alternativas sempre que necessário. Isso é feito aproveitando a conexão dos smartphones via GPS. Além disso, a interação dos usuários ajuda a identificar problemas no trânsito.

No Brasil, o programa está envolvido em polêmica, porque alguns usuários têm usado as funcionalidades do programa para avisar os outros da existência de blitz, em especial aquelas focadas na lei seca. Em Curitiba, o Batalhão de Polític ade Trânsito (BPTran) alterou suas estratégias de fiscalização por causa do aplicativo. Em vez de fazer uma ou duas grandes operações por dia, a política divide suas equipes e faz operações menores, mais espalhadas. E muda os locais de atuação sempre que a rede de usuários do Waze "entrega" a localização dos policiais.

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