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Gigantes de mídia lançarão rival do YouTube

Site da News Corp e da NBC deve ser inaugurado nos próximos meses. Viacom, que processa o site de vídeos do Google, elogiou a iniciativa.

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O principal executivo da Google Inc, Eric Schimidt, confirmou que a empresa estuda passar a remunerar os usuários que produzem conteúdo para o site YouTube, adquirido pelo grupo no ano passado, numa transação que envolveu US$ 1,65 bilhão em ações. Schimidt lembrou que os criadores do YouTube já testaram a idéia, mas que a sua implementação não será imediata. A idéia já tinha sido levantada pelo co-fundador do YouTube, Chad Hurley , que revelou a intenção do site de dividir com seus usuários as receitas obtidas com publicidade.

- Talvez nos próximos anos — disse Schimidt na sede da empresa em São Paulo, acrescentando que a prioridade é ampliar o número de usuários do YouTube e do Orkut. Indagado sobre o avanço da Microsoft na área onde o YouTube domina, Schimidt disparou:

- Nos últimos cinco anos nós vimos a Microsoft cometer alguns erros.

Em sua primeira visita ao Brasil, Schimidt disse nessa terça-feira que, além de continuar investindo na contratação de profissionais, a empresa poderá ter no país um centro de dados. Por razões de estratégia e segurança, a Google mantém servidores em vários países, mas sua localização é sigilosa.

- Temos muitos planos para o Brasil, mas a coisa mais importante é continuar investindo - disse o presidente da companhia. - Para nós, não interessa onde funcionam os "data centers", mas sim que eles funcionem.

Schimidt chegou nessa terça-feira a São Paulo, primeira escala de sua viagem ao Brasil. Na agenda, tem encontros com clientes e possíveis parceiros para seus serviços. Ele vai a Belo Horizonte, sede da Akwan Information Technologies, empresa adquirida pela Google em 2005, pouco depois de abrir seu primeiro escritório no país. No Rio, o executivo também tem encontros de negócios agendados.

Segundo Schimidt, uma das prioridades do grupo no país é incrementar as receitas com a venda de aplicativos a empresas. Atualmente, 97% das receitas do Google no mundo vêm de publicidade, sendo que quase 60% dos anunciantes são dos Estados Unidos.

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