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A Google Inc. — proprietária do Orkut — lançou nessa quarta-feira um pacote de medidas para intensificar a fiscalização sobre os conteúdos considerados ilegais, como pornografia infantil. Ainda sem data para ser implantada, a criação de um canal direto entre autoridades brasileiras e a empresa, com sede nos Estados Unidos, está entre as principais novidades.

A empresa nega que as mudanças tenham sido motivadas pela ação movida pelo Ministério Público Federal contra a subsidiária brasileira, a Google Brasil, obrigando-a a entregar os dados de criadores de perfis e comunidades de pedofilia e nazismo, sob pena de pagamento de multa diária.

- (As mudanças) partem de uma evolução natural do Orkut - afirmou o engenheiro sênior da Google Inc., Luiz Barroso, durante coletiva, por videoconferência.

Por meio de um formulário, as autoridades brasileiras poderão se comunicar diretamente com a empresa americana sobre um conteúdo suspeito. A Google Inc. poderá retirar a página do ar, mas preservar os dados para o caso de ocorrer um processo criminal. A ferramenta, apesar de pronta, passa por uma fase final de "ajustes", como explicou Barroso. A idéia é evitar processos futuros e apagar a imagem de que o grupo não colabora com a Justiça.

O número de moderadores de grandes comunidades foi ampliado para 10. Até então, a função era exclusiva do criador da página. No entanto, o dono da comunidade poderá escolher os outros moderadores. Ainda fazem parte do pacote, o aumento do número de pessoas que recebem e avaliam as denúncias de usuários e a rapidez de respostas às denúncias. Barroso disse que está sendo aprimorada uma ferramenta que para identificação de conteúdos ilegais divulgados por texto e imagem.

Também foi lançada a campanha "Mantenha o Orkut Bonito". Há um link para a página, na qual o internauta encontrará dicas de segurança, relação de ONGs que trabalham com segurança em internet e depoimentos das experiências positivas dos usuários brasileiros no Orkut.

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