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O lançamento da ferramenta do Google Maps que traça rotas para bicicletas, no dia 10, tirou os ciclistas da categoria de turistas de segunda linha. Antes obrigados a se contentar com percursos planejados para pedestres, os adeptos da bike agora podem acessar mapas montados por ciclovias e ruas com tráfego moderado de veículos.

Por enquanto, a facilidade está disponível apenas nos Estados Unidos, em 150 cidades. Para avaliar a ferramenta, comparamos um passeio de bicicleta feito no ano passado em São Francisco, entre o Fisherman’s Wharf e a vizinha Sausalito, com as sugestões dadas pelo Google para o mesmo trecho, com ponto de partida e destino previamente indicados.

A conclusão? Para ser útil de verdade, o programa precisa ser customizado (sim, existe essa opção). Além disso, caso não queira passar batido pelo que há de legal no caminho, você deverá cometer algumas, digamos, desobediências em relação ao roteiro sugerido pela ferramenta.

O site sugere, por exemplo, que alguns trechos sejam feitos por vias secundárias e não pela que beira a orla. Se obedecer, você perde a oportunidade de contemplar as casinhas vitorianas à beira-mar e a Ilha de Alca­traz no horizonte.

Tem mais: o caminho que o site indica leva a uma ladeira não muito íngreme, mas longa e constante, até o começo da ponte Gon­den Gate. A sugestão é mesmo a melhor opção para ciclistas - afinal, estamos em São Francisco, famosa pelos seu sobe-e-desce. De qualquer forma, um alerta no mapa para indicar subidas íngremes não seria nada ruim.

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