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Internet Explorer ou Firefox? O Google decidiu ignorar a chamada 'guerra dos browsers' e lançou, nesta terça-feira (2), o navegador Google Chrome. A primeira versão de testes do programa está disponível para download na página http://www.google.com/chrome.

A ênfase, de acordo com Marcelo Quintela, gerente de produtos do Google Brasil, é na velocidade de navegação. O 'coração' do Chrome é o engine (em português, motor) batizado com o sugestivo nome de V8. O sistema foi desenvolvido pelo escritório do Google na Dinamarca, com objetivo de carregar as páginas mais rapidamente que o Internet Explorer e o próprio Firefox.

O Chrome une a barra de endereços ao campo de pesquisas e permite que o usuário escolha o programa de buscas padrão. Ele oferece opções baseando-se nas buscas já efetuadas pelo internauta, sistema semelhante ao utilizado pelo Firefox.

Esta não é a única semelhança com o Firefox. O navegador utiliza um sistema de abas de navegação, formato popularizado pelo browser da Mozilla e implementado até no Internet Explorer.A diferença é que as abas agora estão no topo da janela, diretamente na barra do programa, e não "dentro" do navegador como nos outros navegadores.

A primeira aba apresentada quando o programa é aberto mostra um resumo das páginas mais visitadas pelo usuário. Estas páginas são, inclusive, atualizadas automaticamente, sem a necessidade do internauta navegar por elas. Como são páginas que o usuário visita muito, o Chrome já baixa os conteúdos antes mesmo do site ser visitado, o que aumenta a velocidade de navegação. "Queremos levar o usuário até onde ele quer ir, da maneira mais rápida possível", afirma Quintela.

Só para Windows, por enquanto

O Google, por enquanto, só oferecerá o browser para usuários do sistema operacional Windows. A empresa confirmou ter renovado as parcerias com a Mozilla, responsável pelo Firefox, até 2011. O Chrome tem código-fonte aberto, o que permitirá que programadores criem novas funções para o navegador.

Félix Ximenes, diretor de comunicação do Google Brasil, diz que o lançamento do browser não mostra uma tentativa da empresa de criar um monopólio na internet: "É um browser que você baixa gratuitamente. Ele não tem vinculação com nenhum produto do Google", explica.

De acordo com o jornal americano "Wall Street Journal", o Google estaria trabalhando no Chrome há dois anos.

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