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O governador do estado, Roberto Requião, afirmou na reunião de ontem da Escola de Governo – como é conhecido o encontro semanal do secretariado estadual – que continua "aborrecido" com o governo federal por causa das declarações a respeito da aplicação das verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em saneamento no Paraná. A reunião de ontem teve sua programação original alterada para que o diretor-presidente da Sanepar, Stênio Jacob, e o secretário da habitação, Rafael Greca, rebatessem mais uma vez os dados incorretos apresentados no último dia 4, em Brasília.

Na quinta-feira, o Ministério das Cidades admitiu a falha e divulgou que o Paraná havia iniciado 73,3% das obras iniciadas – e não 25%, como havia informado anteriormente. Para Requião, no entanto, as desculpas não foram suficientes. "Esses erros são muito desagradáveis. O erro ganha destaque na mídia enquanto a desculpa vem pelo telefone", argumentou.

Requião também lamentou a ausência do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, convidado por ele para acompanhar a apresentação da Sanepar sobre a aplicação de recursos do PAC no estado. "O ministro recusou o convite se comprometendo a realizar uma reunião com os técnicos do governo estadual. Reunião com os técnicos ele deveria ter feito antes de dar as declarações que deu", disse Requião.

Durante sua apresentação, o diretor presidente da Sanepar, Stênio Jacob, utilizou um documento da Casa Civil para afirmar que o Paraná é o 6º estado da federação com maior porcentual de execução das obras de saneamento do PAC. De acordo com o documento, 69,9% das obras estão em execução no estado, correspondendo ao volume de R$ 586,3 milhões em investimentos. Este desempenho coloca o Paraná acima da média nacional, que é de 64,7%.

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