O líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que o governo aceita definir um prazo de vigência do poder dado ao Banco do Brasil (BB) e à Caixa Econômica Federal (CEF) para adquirirem instituições financeiras. "A idéia é de que esta medida não tenha validade eterna", afirmou Fontana, destacando que a intenção do governo com a MP 443 não é estatizar o setor financeiro.
O parlamentar disse que os bancos federais não vão comprar carteiras de crédito podre. Fontana ressaltou que o Brasil está em uma situação bem diferente da economia dos EUA onde, por conta da gravidade da crise, foi necessário comprar ativos praticamente sem valor pelo governo norte-americano. Segundo ele o governo trabalha para resolver um problema de liquidez e afirmou que há disposição de negociação com a oposição. "O que nós queremos é evitar que uma situação específica de problema de liquidez seja motivo para que se crie pânico na economia.
O líder do PPS na Câmara, deputado Fernando Coruja (SC), relatou que o ministro Mantega reconheceu que há problemas de redação na MP 443. Coruja citou como exemplo a parte relativa ao setor de construção. Segundo ele, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicou que a idéia não é socorrer empresas, mas viabilizar a compra de debêntures das empresas do setor.
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