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O governo anunciará na terça-feira a ampliação da desoneração da folha de pagamentos para mais indústrias, em mais uma tentativa de ajudar o setor. Além disso, segundo empresários que estiveram ontem com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, as promessas de isenção tributária se intensificaram, principalmente para os exportadores, que também deverão ver o governo sobretaxar produtos da concorrência estrangeira.

Depois de negociações nas últimas semanas com industriais, alguns setores deixarão de pagar os 20% de contribuição patronal ao INSS sobre a folha de pagamentos, e suas empresas passarão a ser tributadas em 1% do faturamento. Até os segmentos que já haviam aderido ao programa no ano passado, como confecções, calçados, informática e call center, com alíquotas de 1,5% e 2,5% sobre o faturamento, terão as taxas reduzidas.

Está previsto que outros setores engrossem a lista, como eletroeletrônico, plásticos, fabricantes de ônibus, têxteis, indústria naval, aeroespacial, autopeças, móveis e máquinas e equipamentos. O número de empresários recebidos pelo ministro é um reflexo do convite aberto feito por Mantega, que se disse disposto a conversar com as empresas para buscar uma solução para o "sofrimento" da indústria.

O comunicado será feito durante cerimônia oficial no Palácio do Planalto, após o retorno da presidente Dilma Rousseff da via­­gem à Índia. O governo também avalia reduzir a cobrança da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para toda a indústria.

Mantega repetiu nessa quarta-feira aos empresários as afirmações feitas há duas semanas de que as exportações estarão totalmente isentas da contribuição sobre a folha, pois a nova alíquota de 1% só incidirá sobre a parcela do faturamento referente às vendas no Brasil. Não haverá cobrança sobre o faturamento com exportação, como anunciado antes.

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