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O governo federal assina nesta terça-feira, 3, a outorga do Aeroporto Civil Metropolitano de Guarujá. Com isso, a prefeitura da cidade, na Baixada Santista, poderá desenvolver os estudos ambientais (EIA-RIMA) necessários para a implantação do empreendimento.

Paralelamente, a prefeitura de Guarujá desenvolverá estudos sobre o modelo pretendido de concessão do aeroporto à iniciativa privada, que devem ser encaminhados à Secretaria de Aviação Civil (SAC) em até 150 dias.

"Esperamos ter todo esse processo concluído em 2014 e a partir de então ir para a rua com o processo licitatório de concessão junto ao mercado", disse o diretor de desenvolvimento aeroportuário do Guarujá, Dario Lima.

De acordo com ele, a estimativa inicial é de que o aeroporto, que deve consumir investimentos de R$ 85 milhões a R$ 100 milhões, tenha cerca de 20 voos diários e uma movimentação de 500 mil passageiros por ano. "Todas as empresas aéreas brasileiras que têm foco na aviação regional já demonstraram interesse e grandes grupos de construção também estiveram conosco", comentou Lima, sem citar nomes. A demanda é estimada com base no potencial turístico e de negócios da região, que, além do Porto de Santos, conta com o Pólo Industrial de Cubatão e também vem observando um incremento das atividades relacionadas ao desenvolvimento do pré-sal da Bacia de Santos.

Pista

O aeroporto, que será construído em uma área de 280 mil metros quadrados da Base Aérea de Santos (localizada, em Vicente de Carvalho), aproveitará a pista de 1.390 metros já existente. Mas serão necessários investimentos na reforma da pista, construção do pátio de aeronaves e terminal de passageiros, estacionamento, vias de acesso, além dos equipamentos relacionados à atividade aeroportuária.

No total, a base aérea de Santos possui 2,780 milhões de metros quadrados. Lima lembrou que a Petrobras também conversa com a Aeronáutica para o estabelecimento de uma base que atenda ao futuro tráfego de helicópteros entre as plataformas de petróleo e o continente. "Chegamos a ter uma negociação tripartite, no âmbito do aeroporto, mas atualmente as negociações estão entre a base militar e a Petrobras diretamente", disse.

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