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O governo central -- que inclui Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central --, alcançou em maio um superávit primário -- economia para o pagamento de juros da dívida -- de R$ 1,78 bilhão. O resultado é o mais baixo, para todos os meses, desde novembro de 2010, quando o superávit ficou em R$ 1,65 bilhão.

O governo precisou de lançar mão de dividendos de empresas estatais para conseguir fechar esse um superávit primário. O desempenho representa uma queda de 84% em relação à poupança que o governo fez em abril, de R$ 11,20 bilhões.

Por ter apertado o cinto nos primeiros meses, a meta para o segundo quadrimestre já foi cumprida em maio e isso pode abrir espaço para o governo fazer tomar novas medidas de estímulo à economia. De janeiro a maio, o governo poupou R$ 46,8 bilhões, uma elevação de 3,1% ante o apurado no mesmo período de 2011, de R$ 45,413 bilhões. Isso significa que mesmo sem contar com o resultado das empresas estatais, estados e municípios, o governo já cumpriu a meta do quadrimestre de R$ 46 bilhões.

Segundo o secretário do Tesouro, Arno Augustin, isso comprova o compromisso do governo com o cumprimento da meta total será cumprida neste ano. E que há espaço fiscal para novas desonerações para incentivar o crescimento.

"Havendo necessidade, há condições de manter o primário e fazer mais medidas de estímulo", afirmou o secretário que aposta que o segundo semestre será melhor que o primeiro porque o governo arrecadará mais com a retomada do crescimento. No superávit registrado em maio, o Tesouro Nacional contribuiu com resultado positivo de R$ 4,4 bilhões, enquanto a Previdência Social e o Banco Central apresentaram déficits de R$ 2,6 bilhões e R$ 88,4 milhões, respectivamente.

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