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O governo chinês está estudando a criação de uma lei que obrigue os autores de blogs da internet a se registrarem com seu nome verdadeiro e usarem uma assinatura real, norma que pode aumentar a censura chinesa na rede, informaram nesta segunda-feira meios de comunicação e sites do país oriental.

Segundo o jornal "The Information Times", de Cantão, os servidores de blogs poderiam obrigar os internautas a dar seus nomes reais, além do número do documento de identidade e de telefone.

A instituição reguladora da rede no país, ISC (Internet Society of China), informou que até o momento não existe oficialmente uma decisão neste sentido, mas assegurou que "um sistema de nomes reais pode ser inevitável".

Segundo Huang Chengqing, secretário-geral da ISC, proibir os blogueiros de usarem pseudônimos seria necessário "para padronizar e desenvolver o setor dos blogs".

A imprensa local assegura que uma delegação da ISC já iniciou conversas com servidores de blogs chineses para estudar uma forma de pôr em prática a obrigação, além de determinar quais efeitos ela teria.

A medida buscaria "fortalecer a gestão do setor e acabar com infrações como a revelação de segredos ou a intromissão na intimidade", segundo autoridades citadas pelo jornal "South China Morning Post".

A China é o segundo maior país em número de internautas, com 123 milhões, e calcula-se que existam cerca de 34 milhões de blogs no país, sendo que alguns deles entraram na lista de mais lidos do planeta, como o da atriz e diretora Xu Jinglei.

O Governo comunista chinês é um dos que mais restringem a liberdade de expressão através da internet, bloqueando milhares de páginas procedentes do exterior estrangeiro e até mesmo prendendo jornalistas e ativistas por publicarem artigos críticos sobre a China na web. Ainda de acordo com seu advogado, Abel Pereira disse que o primeiro encontro ocorreu no Shopping Iguatemi, em São Paulo, o segundo, num hotel de Cuiabá, e o terceiro, com o empresário Ronildo Medeiros, sócio dos Vedoin, teria ocorrido próximo ao prédio da Polícia Federal na capital do Mato Grosso. Abel Pereira disse que no segundo encontro percebeu que estava sendo filmado e deu por encerrada a conversa. Segundo ele, Ronildo foi ao terceiro encontro apenas para explicar a ausência de Luiz Antônio Vedoin.

Abel disse que na conversa não tratou de valores, e que teria sido procurado apenas por ser amigo de Barjas Negri, ex-ministro da Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso e hoje prefeito de Piracicaba. Segundo ele, os Vedoin o procuraram porque imaginaram que poderia ter acesso à cupula do PSDB para oferecer o dossiê contra a Mercadante. Abel disse que não demonstrou interesse na compra do dossiê, embora tenha se encontrado com o grupo três vezes.

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