A presidente Dilma Rousseff não se sensibilizou com a chiadeira das companhias aéreas, que não se conformam com a decisão do governo de rever a distribuição de autorizações para pousos e decolagens (slots) em Congonhas. O Palácio do Planalto quer abrir espaço para outras companhias aéreas, principalmente a Azul, que opera com aviões brasileiros fabricados pela Embraer. Para ampliar a participação, o governo quer tirar slots da TAM e da Gol, com base em multas e na pontuação que cada empresa obtiver em quesitos fundamentais como pontualidade e regularidade.
As empresas dizem que concordam com ampliação do espaço das demais, mas não aceitam perder slots. Querem que o governo aumente o número de pousos e decolagens em Congonhas por hora, hoje limitado a 34, sob a alegação de que o aeroporto já teve uma capacidade de 54 slots por hora. O Planalto descarta a hipótese.
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