O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, afirmou que 15 empresas se inscreveram no ministério para fabricar tablets e smartphones no Brasil. Desse grupo, segundo ele, nove estão praticamente liberadas para a produção. A venda dos primeiros equipamentos feitos no país deverá começar no mês que vem.
O governo aposta na indústria local para baratear o preço do produto e já mira na época de festejos de final de ano, quando o consumo costuma aumentar.
Para atrair a produção de tablets, o governo criou benefícios fiscais. O caminho foi enquadrar o tablet na chamada Lei do Bem, que reduz impostos como PIS, Cofins e IPI de produtos como computadores. A desoneração da produção foi uma das condições apresentadas pelas empresas para se instalar no país e fabricar tablets. Pelo PPB (Processo Produtivo Básico) aprovado para os tablets que serão fabricados no Brasil, 20% dos componentes devem ser nacionais. Esse índice de nacionalização deverá aumentar para 80% em três anos, afirmou Mercadante. Duas empresas chinesas, a ZTE e a Foxconn, já estão adiantadas em seus projetos de produção de tablets no Brasil. A ZTE informou no final de junho que já estava na fase de testes.
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