O ministro espanhol da Economia, Pedro Solbes, pediu nesta segunda-feira que a Bolívia respeite os contratos com as empresas estrangeiras caso deseje que elas continuem investindo no país.
Solbes pediu que as empresas renegociem seus contratos com a Bolívia, mas ressaltou que as companhias têm o direito de protestar contra o rompimento dos acordos anteriores.
A oposição espanhola acusa o governo de ter sido brando demais com o presidente boliviano, Evo Morales, que deu às empresas estrangeiras seis meses para renegociarem seus contratos, sob pena de serem expulsas da Bolívia.
O governo espanhol disse na sexta-feira respeitar a decisão boliviana de nacionalizar o setor energético e que cabe à empresa espanhola Repsol YPF decidir se permanece ou não operando no país.
A Bolívia, o país mais pobre da América do Sul, tem a segunda maior reserva de gás natural do subcontinente. Morales foi eleito em dezembro com a promessa de nacionalizar o setor e distribuir seus dividendos de forma mais justa na sociedade.
A Repsol, empresa européia mais atingida pela nacionalização, disse na semana passada que vai cooperar com o processo, mas que não abrirá mão de seus direitos.
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