Anatel confirma data do leilão para telefonia 4G
O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, confirmou nesta terça-feira (17) que o edital para o leilão da telefonia de quarta geração (4G) e da internet móvel rural deve ser publicado no dia 26 de abril, com o aviso de licitação divulgado no dia 24
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta terça-feira (17) que o governo estuda liberar os financiamentos agrícolas para a compra de equipamentos de banda larga rural, quando as redes de 450 megahertz (MHz) começarem a funcionar. Segundo ele, até mesmo as linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) poderiam ser acessadas pelos pequenos agricultores para a compra de computadores e modems.
"O Banco do Brasil e o Ministério da Agricultura estão estudando essa liberação", confirmou o ministro após participação em seminário do setor de telecomunicações. De acordo com Bernardo, essa parceria seria importante para tornar mais atrativa a faixa que será destinada à banda larga móvel rural.
O edital para a licitação do 450 MHz foi aprovado na última quinta-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o leilão deve ocorrer no começo de junho, junto com a frequência de 2,5 gigahertz (GHz) da telefonia 4G. Também na última quinta-feira, executivos da NetOne - que opera o serviço na Suécia - estiveram no gabinete de Bernardo e mostraram interesse em competir pela faixa.
"No caso da NetOne, o interesse seria apenas no 450 MHz. Já a Oi buscaria na faixa uma complementação para outras frequências", comentou o ministro. Segundo ele, apesar de inicialmente ter havido rejeição por parte das companhias em relação à internet móvel rural - o que levou a Anatel a criar uma cláusula no leilão com a possibilidade de atrelamento à venda do 4G -, deve haver disputa pela faixa de 450 MHz.
"É fundamental que o serviço funcione. Hoje uma das demandas do produtor rural é estar conectado com o mundo para saber a previsão do tempo, a cotação do seu produto e ter assistência técnica, por exemplo", completou Bernardo.
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