• Carregando...
O terminal de passageiros do Galeão, no Rio: investimentos previstos de R$ 5,7 bilhões | Ricardo Moraes /Reuters
O terminal de passageiros do Galeão, no Rio: investimentos previstos de R$ 5,7 bilhões| Foto: Ricardo Moraes /Reuters

Prazos

Obras no Rio devem terminar antes da Copa do Mundo

Há três grandes obras em andamento no Galeão: a reforma no terminal 1, a reforma no terminal 2 e a revitalização do sistema de pistas e pátios. Juntas, essas obras somam R$ 439,85 milhões. A maioria delas tem previsão de entrega em abril de 2014, mas uma parte das obras do terminal 1 só ficará pronta depois da Copa do Mundo. Por causa dessa pendências, as obras do terminal 1 terão de ser reavaliadas pelo novo concessionário, o consórcio Aeroportos do Futuro, formado por Odebrecht e Changi (Cingapura), que venceu o leilão do aeroporto carioca nesta sexta-feira. Espera-se que o consórcio "finque os pés" no Galeão entre maio e junho.

Essas obras consistem na revitalização da parte elétrica, eletrônica e de telecomunicações do terminal, além da ampliação da capacidade do aeroporto. Avaliadas em R$ 198,3 milhões, elas abrangem os setores A, B e C do terminal 1. O setor A, segundo a Infraero, será entregue pronto ao concessionário. O órgão afirma, no entanto, que o atraso nos setores B e C não afetará as operações do aeroporto durante a Copa. As obras do terminal 1 foram iniciadas em agosto de 2012 e estão a cargo do consórcio Novo Galeão. Até setembro deste ano, apenas 35,7% da obra haviam sido executados.

  • Avião da BQB: de Curitiba a Montevidéu apartir do mês que vem, em turboélice

O governo federal arrecadará R$ 20,8 bilhões com a concessão dos aeroportos do Galeão (RJ) e Confins (MG), após leilão realizado nesta sexta-feira que atraiu importantes grupos nacionais e operadoras estrangeiras de terminais. A maior parte dos recursos virá da operação com o aeroporto carioca, arrematado pelo consórcio formado pela Odebrecht, uma das maiores empresas privadas do Brasil, e a operadora Changi, de Cingapura, por R$ 19,018 bilhões, quase quatro vezes maior que o lance mínimo definido pelo governo.

A presidente Dilma Rous­seff classificou o ágio como "extraordinário", enquanto o ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou que o resultado mostrou que "há apetite dos investidores para entrar no programa de concessões brasileiro". A estatal Infraero, que será sócia minoritária dos dois consórcios, com participação de 49%, esperava um ágio menor para o aeroporto do Galeão, disse o presidente da estatal, Gustavo do Vale.

Cinco grupos entregaram envelopes com propostas pela concessão do Galeão, mas nenhuma com montante perto do apresentado pela Odebrecht, que tem 60% de participação no consórcio vencedor.

O aeroporto de Confins foi arrematado pelo consórcio formado por CCR e as operadoras dos terminais de Zurique e de Munique, com lance final de R$ 1,82 bilhão, ágio de 66% sobre o mínimo estipulado. Enquanto a disputa por Galeão se restringiu aos envelopes com as ofertas iniciais, a concorrência por Confins teve briga acirrada no viva-voz. O consórcio formado por Queiroz Galvão e a operadora espanhola Ferrovial apresentou lances e rivalizou com o grupo da CCR.

A CCR tem fatia de 75% do consórcio vencedor. A Flughafen Zurich controla 24% e a Flughafen Munchen, 1%. O diretor de Novos Negócios da CCR, Leonardo Vianna, disse ver potencial muito grande para explorar o transporte de cargas em Confins. Galeão e Confins respondem juntos por 14% da movimentação de passageiros e 10% de carga no Brasil.

Investimentos

A Odebrecht e a Changi deverão investir R$ 5,7 bilhões no Galeão, segundo o edital da licitação. Já o consórcio da CCR deverá aportar R$ 3,5 bilhões no terminal mineiro. O valor de outorga será pago em parcelas anuais ao longo do prazo de concessão, de 25 anos para Galeão e de 30 anos para Confins, começando a partir de 12 meses após a assinatura dos contratos.

Afonso Pena terá mais 2 voos internacionais

No dia em American Airlines estreou a rota diária Porto Alegre – Curitiba-Miami, a Gazeta do Povo apurou que outras duas empresas vão operar, em breve, rotas internacionais a partir do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais. No dia 16 de dezembro, a empresa uruguaia Buquebus (BQB) Líneas Aéreas, lança a rota Curitiba – Montevidéu, sem escala. Serão cinco operações semanais.

A ligação com a capital paranaense, com duração de duas horas e quarenta e cinco minutos, vai custar a partir US$ 180 por trecho, incluindo taxas de embarque. O voo partirá às 11h10 de Montevidéu e às 14h40, de Curitiba. A aeronave será a ATR 72-500 – avião de médio porte e propulsão turboélice –, com capacidade para 68 passageiros.

A BQB vai ocupar o espaço deixado pela Pluna, que interrompeu a conexão entre o Paraná e o Uruguai em julho de 2012, após entrar em processo de liquidação por decisão do governo uruguaio, controlador da companhia. A BQB opera hoje no Uruguai, Paraguai, Argentina e Brasil.

Buenos Aires

Em 1º de março de 2014, a empresa estatal Aerolíneas Argentinas inicia os voos diários entre o Afonso Pena e o Aeroparque Jorge Newberry, no centro de Buenos Aires. A aeronave vai sair da capital argentina ao meio-dia, com chegada prevista para às 14h. A volta será às 15h, com chegada prevista às 17h.

Este será o segundo voo direto entre Curitiba e Buenos Aires. Atualmente, a Gol opera uma rota que, de segunda a quinta-feira, parte às 13h50 e chega às 16h no Aeroporto Internacional Ministro Pista­rini, que fica em Ezeiza, na Grande Buenos Aires.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]