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Nove meses depois que a presidente Dilma Rousseff anunciou a concessão de 7,5 mil km de rodovias e 10 mil km de ferrovias ao setor privado, o governo alterou praticamente todas as condições dos projetos, de forma a atrair empresas para estes empreendimentos.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem que a taxa interna de retorno das rodovias que serão concedidas à iniciativa privada foi elevada dos 5,5% ao ano, inicialmente determinados pelo Palácio do Planalto, para 7,2%. No caso de ferrovias, o ministro informou que estuda também a revisão do índice, mas não há decisão ainda.

Horas antes, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, admitiu pela primeira vez que a instituição, além de conceder crédito subsidiado, pode se tornar sócia dos consórcios que vencerem os leilões de concessão.

Preocupação

O governo está preocupado com o pequeno interesse demonstrado pela iniciativa privada em participar das concessões. Internamente, o Planalto admite que as condições anunciadas naquela ocasião não foram propícias para atrair o capital privado, e que isso foi determinante para os atrasos dos leilões – todo o ambicioso cronograma original, anunciado por Dilma com prazos e metas, já foi abandonado.

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