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Esther Dweck
Novas vagas devem ser preenchidas através de concurso público unificado, mas vão depender de espaço no orçamento.| Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A ministra Esther Dweck, da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), anunciou que o governo pretende criar mais nove a dez mil vagas no serviço público até 2026, que vão se somar às seis mil já abertas que serão preenchidas com o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) entre outras seleções realizadas à parte.

De acordo com ela, foram autorizadas um total de nove mil vagas, no ano passado, para o serviço público – exceto nas áreas de educação e militares, que têm regras próprias. No entanto, segundo Dweck, a expectativa é dobrar a quantidade ofertada.

“Expectativa de, pelo menos, dobrar o número de vagas autorizadas, criar mais nove mil ou até dez mil até 2026, tanto em novos concursos quanto chamando excedentes de concursos já autorizados. Entre 18 mil e 20 mil é um número razoável de novas contratações”, disse em entrevista ao jornal O Globo publicada nesta segunda (4).

De acordo com ela, a criação de novas vagas vai depender do “espaço orçamentário” e devem ser preenchidas em novos concursos unificados entre 2026 e 2026.

Por outro lado, o governo vai manter a proposta de não dar reajuste para servidores neste ano, mas ampliar os benefícios – principalmente o auxílio alimentação. Isso, afirma a ministra, permite um aumento mais uniforme, enquanto que um reajuste linear “será pequeno e beneficiaria quem ganha mais”.

“Conseguimos com os ministérios da Fazenda e do Planejamento que os servidores civis tivessem 18% [de aumento no salário] ao longo dos quatro anos [de governo]. Além dos 9% já anunciados, mais 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026. Com isso, terão os mesmos 18% que o Legislativo e o Judiciário tiveram, parcelado em três anos. Por enquanto, é o espaço fiscal que a gente tem”, explicou.

Esther Dweck afirmou, ainda, que estão sendo discutidas mudanças nas carreiras dos servidores, como o alongamento das carreiras e a implementação de avaliações de desempenho mais estruturadas. E que uma reforma administrativa não está no radar, com outros projetos prioritários em andamento para melhorar a capacidade de entrega de serviços públicos à população.

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