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O Tesouro Nacional irá anunciar mudanças no programa de venda de títulos públicos para pessoas físicas, o Tesouro Direto, nesta sexta-feira (1º). Entre as novidades, está a redução do valor mínimo por aplicação, que passará de R$ 100 para R$ 30. Além disso, algumas facilidades que não existiam no programa até agora, como a possibilidade de programar compras de títulos, reinvestir os valores recebidos pelos rendimentos, e agendar a venda dos papéis, também serão anunciadas nesse pacote, que estará disponível para os investidores a partir do dia 2.

O Tesouro havia anunciado no final do ano passado que faria mudanças no programa, para atrair mais investidores para a aplicação. Na época, a redução do piso do investimento foi prometida para o fim do primeiro trimestre deste ano. Porém, a entrada em vigor dessa mudança foi adiada para que as outras novidades do programa - inclusive uma nova interface no site do Tesouro Direto - entrassem em funcionamento juntas.

"O Tesouro Direto vai ficar com uma cara mais bancária. A pessoa vai ter como fazer aplicações mensais", explica uma fonte ligada ao programa.

Outra mudança que deve ser anunciada em breve - mas ainda não passa a valer no dia 2 de junho - é o aumento do teto mensal de aplicação, atualmente em R$ 400 mil. Esse limite será de R$ 1 milhão por CPF. O novo valor será anunciado para recompor o patamar máximo de investimento, já que o limite em vigor foi definido em 2004 e estaria defasado em termos reais.

O Tesouro Direto é um programa de compra de títulos públicos para pessoas físicas. Por ser um investimento em renda fixa e de títulos do governo brasileiro, é uma das opções mais seguras de aplicação, com rendimentos mais atrativos e taxas de administração menores do que outras aplicações bancárias do gênero. Os títulos podem ser prefixados (o rendimento é determinado no momento da compra do papel), indexados à taxa básica de juros ou à inflação. No site do programa é possível fazer uma simulação, de acordo com o perfil do investidor, para saber qual tipo de aplicação atenderia melhor o objetivo da poupança.

A compra desses títulos pode ser feita com agentes de custódia ou bancos autorizados. A lista também pode ser encontrada no site do programa, inclusive comparando a taxa cobrada por cada agente. Para o investidor, a taxa cobrada para aplicar no Tesouro Direto varia de zero a 1,0% por ano, dependendo do banco ou corretora que irá intermediar o negócio.

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