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O dólar caía 0,84% às 11 horas, cotado a R$ 2,119 na compra e R$ 2,121 na venda, novo valor mínimo em quase cinco anos. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta de 0,06%, com o Índice Bovespa em 37.263 pontos.

A nova queda do dólar repercute a publicação da medida provisória (MP) que isenta de impostos (IR e CPMF) os investimentos de estrangeiros em títulos públicos e fundos brasileiros.

A medida provisória incentiva o ingresso de recursos externos no país, o que reforça a tendência de queda da moeda americana, que opera nos menores patamares desde o final de março de 2001. Em conseqüência do dólar em baixa, os juros futuros também recuam, por indicar menor risco de pressão inflação.

- Com essa isenção sobre investimentos externos, num primeiro momento você aumenta o fluxo e o dólar tomba mais ainda - afirmou Marcos Forgione, gerente de câmbio da Corretora Souza Barros.

- É positivo. A tributação que existe hoje no Brasil, mesmo para os investidores locais, é uma aberração. Então, estamos nos adequando ao que é praticado no mundo. Mas não acredito em enxurrada de dólares chegando ao país. Os fundos vão avaliar a situação e fazer as melhores escolhas - afirmou á agência Reuters o economista-chefe do Westlb Brasil, Adauto Lima.

No mercado de títulos da dívida externa, os papéis brasileiros operam em leve baixa e o risco-país opera estável, aos 233 pontos centesimais.

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