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A Challenger, Gray & Christmas informou que o número de demissões anunciadas por grandes empresas norte-americanas ficou em 34.768 em agosto, o mais baixo em dez anos. Em julho haviam sido anunciadas 41.676 demissões. Segundo a Challenger, a queda de agosto é a primeira depois de três meses consecutivos de crescimento.

O número de demissões anunciadas em agosto é o menor desde junho de 2000, quando foram anunciadas apenas 17.241 cortes. O número de agosto é 17% menor do que o de julho e 55% menor do que as 76.456 demissões anunciadas em agosto do ano passado.

Nos primeiros oito meses de 2010 foram anunciadas 374.121 demissões, 65% menos do que as 1.070.504 demissões anunciadas no período de janeiro a agosto de 2009.

Segundo o CEO da Challenger, John A. Challenger, "todos os outros indicadores do mercado de empregos parecem estar travados em primeira marcha. Em contraste, o cenário das demissões melhorou tão significativamente que estamos nos níveis anteriores ao colapso das pontocom, no que se refere a anúncios mensais de cortes. São 15 meses consecutivos em que os cortes de emprego não superaram os 100 mil. As demissões não passam de 50 mil por mês desde março".

Ele também disse que "se há uma recessão de 'duplo mergulho' no horizonte, ou as empresas não estão vendo isso, ou elas estão sem excesso em sua força de trabalho. A recuperação econômica pode estar fazendo uma pausa, mas qualquer desaceleração não deverá levar a uma retomada súbita das demissões em massa. Infelizmente, uma recuperação em desaceleração poderá ser acompanhada por mais demoras em contratações necessárias".

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