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O governo da Grécia está decidido a aplicar a política de austeridade exigida pelos credores internacionais para garantir pagamentos cruciais para o país, apesar da oposição, inclusive dentro do governo, afirmou à AFP uma fonte do ministério das Finanças.

A fonte, que pediu anonimato, disse que o alto funcionário do ministério grego que comparecerá a uma reunião preparatória dos dirigentes da Eurozona em Bruxelas nesta quinta-feira (euroworking group) tem instruções para afirmar que o governo grego "continua avançando como estava previsto" no projeto.

"A maior parte do acordo foi concluída, restam detalhes sobre a reforma do mercado de trabalho", completou a mesma fonte.

O pequeno partido de esquerda da coalizão governamental (Dimari), que tem 18 cadeiras no Parlamento, já manifestou oposição a novas medidas que aumentem a eliminação de regulamentações no mercado de trabalho da Grécia. As medidas solicitadas pelos credores dizem respeito fundamentalmente à redução das indenizações de demissões e de aposentadoria.

Ao ser questionado sobre o anúncio prematuro na quarta-feira do ministro das Finanças, Yannis Stournaras, sobre um acordo global com os credores e a concessão a Grécia de uma ampliação de dois anos do período de ajuste orçamentário, desmentido pela Comissão Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional, a fonte admitiu que ainda não foi concluído um acordo formal.

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