Os partidos gregos vão tentar novamente nesta quarta-feira chegar a uma definição sobre um acordo de reformas em troca de novo resgate internacional, no intuito de evitar um caótico default, após atrasos que levaram alguns líderes da União Europeia (UE) a alertar que a zona do euro pode viver sem Atenas.
Mais um prazo final após o anterior ter fracassado. Os líderes dos três partidos da coalizão do primeiro-ministro Lucas Papademos adiaram na terça-feira o que era considerado como um encontro crucial por conta da falta de um relatório de trabalho, de acordo com uma autoridade.
Papademos -um tecnocrata que caiu de paraquedas em novembro passado para garantir um novo resgate de 130 bilhões de euros (172 bilhões de dólares) do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da UE- está tentando persuadir os líderes dos partidos a aceitarem medidas de austeridade e reformas que devem se provar impopulares entre o já irritado eleitorado grego.
Papademos deve se reunir com os líderes por volta de 8h30 (horário de Brasília) para discutir o esboço do acordo com o FMI e a UE, disse uma fonte do governo. A maior parte dos pontos foi definida, mas será pedido aos líderes que façam uma escolha sobre as opções acerca de algumas questões fiscais, acrescentou ele.
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