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Um plano liderado pela Alemanha e a França para socorrer a Grécia com até 30 bilhões de euros começou a tomar forma, disseram autoridades gregas e outras fontes próximas ao assunto, mas o timing e os termos da ajuda ainda não estão claros. As autoridades da Grécia esperam selar o acordo até sexta-feira (5), quando o primeiro-ministro grego George Papandreou se reunirá em Berlim com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, mas um funcionário do governo alemão insistiu que a ajuda não é iminente. Berlim está estudando opções se o socorro se mostrar necessário num estágio posterior, disse. A Grécia quer agir rapidamente para afastar as dúvidas dos investidores sob sua solvência.

Políticos da Europa têm se mostrado relutantes em ajudar a Grécia e querem que Atenas faça cortes mais profundos em seu orçamento do que o acertado até agora. Atenas deve dar mais detalhes de seu programa de austeridade esta semana e provavelmente anunciará mais 4 bilhões de euros em cortes de gastos e aumentos de impostos na quarta-feira (3), depois da visita do comissário de Assuntos Monetários da União Europeia, Olli Rehn, na segunda-feira (1), segundo fonte próxima às negociações.

Uma autoridade alemã disse que Berlim não vai mandar dinheiro do contribuinte "só como recompensa por alguns anúncios novos", referindo aos esperados cortes adicionais no orçamento da Grécia.

A venda de dívida que está sendo estudada pela Grécia ficaria entre 20 bilhões de euros e 30 bilhões de euros. Este dinheiro é necessário para que o país possa pagar a dívida que vence nesta primavera (do hemisfério Norte).

A Grécia vinha considerando a venda de bônus no montante de 3 bilhões de euros a 5 bilhões de euros na expectativa de conseguir fazer a emissão na próxima semana. Atenas ainda planeja realizar esta captação, disse uma autoridade grega. A decisão final deve sair nos próximos dias.

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