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A Grécia fez um pagamento crucial ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e obteve um empréstimo de emergência adicional para seus bancos nesta quinta-feira (09) , mas ainda não está claro se Atenas conseguirá satisfazer seus credores, incrédulos a respeito de suas reformas econômicas, antes de o país ficar sem dinheiro.

Os parceiros da zona do euro deram à Grécia seis dias úteis para melhorar o pacote de reformas propostas a tempo de os ministros das Finanças do bloco analisarem se liberam mais fundos para o país quando se reunirem no dia 24 de abril.

Após semanas de declarações contraditórias, o ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, anunciou que Atenas está retomando a venda de ativos estatais, suspensa quando o governo esquerdista foi eleito em janeiro, mas que o fará em termos diferentes.

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“Estamos reiniciando o processo de privatização como um programa que faz uso racional de ativos públicos existentes”, declarou Varoufakis em uma conferência em Paris. “O que estamos dizendo é que o Estado grego não tem a capacidade de desenvolver os ativos públicos”.

Ele não especificou quais licitações vão avançar e disse que o governo deseja parcerias público-privadas com a exigência de um comprometimento de investimento mínimo dos interessados, com o Estado detendo uma parcela para gerar fundos de aposentadoria.

Dívida

Uma autoridade governamental confirmou que a Grécia transferiu os 450 milhões de euros de devolução de um empréstimo ao FMI, apaziguando os mercados financeiros depois de despertar dúvidas sobre a disponibilidade de dinheiro para saudar a dívida e pagar salários e pensões.

Autoridades da União Europeia declararam que o representante grego fez um pedido urgente de dinheiro em uma reunião de vice-ministros das Finanças em Bruxelas na noite de quarta-feira, mas foi informado que primeiro é preciso haver avanço em uma lista de medidas destinada a tornar as finanças públicas sustentáveis.

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“Do lado grego, houve a afirmação contundente de que a liquidez está piorando muito e um apelo para liberar algum tipo de suporte à liquidez antes do encontro dos ministros das Finanças da zona do euro no dia 24 de abril”, afirmou um assessor da zona do euro. “Mas ninguém sabe como isso poderia ser feito – não há disposição para fornecer suporte antes de haver algum progresso em termos do programa de reformas”, disse.

Assistência

Como reforço de curto prazo, o Banco Central Europeu concordou em aumentar o teto da assistência emergencial de empréstimo aos bancos gregos em 1,2 bilhão de euros, para 732 bilhões de euros, declarou uma fonte bancária à Reuters. O BCE está revisando o limite semanalmente enquanto as negociações da zona do euro transcorrem.

Atenas apresentou uma lista de reformas planejadas de 26 páginas na semana passada, mas autoridades da zona do euro declararam que ela carece de detalhes e de avaliações apropriadas sobre suas implicações financeiras.

As autoridades disseram que a confiança é tão baixa que os ministros querem ver a legislação ser aprovada no Parlamento grego, e não só promessas, antes de liberarem mais fundos.

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