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Com data base em 1.º de dezembro, trabalhadores de várias empresas do setor metalúrgico da Grande Curitiba iniciaram uma série de mobilizações, inclusive com paradas de algumas horas. Os 5 mil funcionários da fábrica da Robert Bosch, na Cidade Industrial de Curitiba, começaram às 14 horas de ontem uma greve de advertência de 24 horas. Desde a última quinta-feira, os funcionários da empresa já vinham atrasando em duas horas a entrada de cada um dos cinco turnos.

Segundo o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Édson Antônio dos Anjos, os trabalhadores querem aumento real de 5%, reposição da inflação, redução da jornada de trabalho de 42 para 40 horas semanais, pagamento de 100% das despesas com remédios (hoje a empresa paga até R$ 130), garantia do emprego por 90 dias dos funcionários com doenças ocupacionais e elevação do piso de R$ 800 para R$ 1.034.

Em nota oficial, a empresa informou que apresentou aos funcionários proposta que inclui reposição salarial pelo INPC, aumento real de 2% e redução de jornada de trabalho para 40 horas. Segundo a empresa, que fabrica bombas injetoras e peças para motores a diesel, caso a proposta seja aceita, os trabalhadores terão aumento real de 4,8%, além dos 2% apresentados na proposta, totalizando quase 7% de aumento real neste ano.

Também entraram em greve ontem os trabalhadores da Trützschler, da CIC, já que a empresa não se manifestou sobre a proposta encaminhada pelo sindicato da categoria na última sexta-feira. Para hoje, estão previstas manifestações na GL, antiga Lorenzeti, e TMT Motoco.

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