Greve dos servidores do Ministério do Trabalho e Emprego dura mais de 60 dias
- RPC TV
- Confecção de carteiras de trabalho é suspensa em Curitiba nesta quinta-feira
- Greve reduz atendimentos de 120 para 30 por dia
A greve dos trabalhadores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) completou dois meses no último dia 5. A paralisação continua afetando muitas pessoas que precisam dos serviços do local, principalmente a emissão da carteira de trabalho.
Segundo informações do telejornal ParanáTV 1ª Edição, da RPC TV, apenas 30 senhas são distribuídas por dia na Superintendência Regional de Curitiba e são destinadas para quem necessita resolver problemas ligados ao seguro-desemprego. Nesta terça-feira (8), as pessoas que chegaram no local depois das 7h30 já não conseguiram uma senha.
Durante o período de greve, a carteira de trabalho pode ser solicitada nas nove Ruas da Cidadania da capital paranaense. De acordo com Secretaria Municipal do Trabalho, cerca de 400 pessoas por dia dão entrada no protocolo para a carteira de trabalho nas ruas da cidadania.
Pedidos dos trabalhadores
Uma das principais reivindicações dos grevistas é a criação de um plano de carreira específico para os servidores do MTE, para que haja equiparação salarial com os trabalhadores do INSS. Os servidores também querem melhorias nas condições de trabalho e jornada de trabalho de 12 horas, em dois turnos de seis horas.
Essa é a segunda greve dos servidores do Ministério do Trabalho em um período de seis meses. A primeira greve começou em 5 de novembro de 2009 e foi encerrada em 15 de dezembro de 2009..
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência Social e Ação Social do Estado do Paraná (Sindiprevs), o Ministério do Planejamento e o Ministério do Trabalho começaram a discussão sobre a carreira específica para a categoria, mas não houve avanços. Por isso, uma nova greve teve início em 5 de abril.
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