• Carregando...

Petroleiros paranaenses pararam as atividades durante 24 horas nessa quarta-feira em protesto por melhoria na proposta de reajuste salarial feita pela Petrobras. O movimento, organizado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), aconteceu em todo o país. Em Araucária, 50 trabalhadores se reuniram em frente à Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) para realizar o protesto, que também aconteceu na a Usina do Xisto (SIX), em São Mateus do Sul, e no terminal da Transpetro em Paranaguá.

A proposta da Petrobras previa reajuste pelo IPCA (5,2%) e na remuneração variável, com ganho real de 0,9% a 1,2%. Por outro lado, os trabalhadores buscam o Índice de Custo de Vida do Dieese no período (6,1%), mais ganho real de 10%. Os índices oferecidos pela empresa foram rejeitados em assembleias, e o ato de alerta sobre a possibilidade de greve foi aprovado.

A intenção dos trabalhadores do estado era de paralisar as atividades dos locais de trabalho por 24 horas nas refinarias. A Petrobrás, no entanto, manteve trabalhando os funcionários do turno anterior, para não prejudicar o abastecimento de combustíveis e outros serviços.

Na Repar, o protesto estava marcado para a meia-noite desta quarta, quando houvesse troca de turno. No entanto, os funcionários que entraram às 15h30 de terça-feira – que deveriam sair as 23h30 do mesmo dia – foram mantidos nos postos de trabalho, e continuariam no local até a zero hora de hoje.

"O processo de trabalho dentro da refinaria é complexo, envolve processos perigosos se você está com pessoal no limite da exaustão", reclamou o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina, Silvaney Bernardi. A Petrobras, por meio da assessoria de imprensa, confirmou que os colaboradores trabalhariam em turnos consecutivos, mas disse que o fato foi acordado entre os trabalhadores. A empresa alega que há um revezamento interno entre os funcionários para que não haja exaustão entre os empregados. A Petrobras declarou ainda que as manifestações não prejudicam a produção em nenhum dos postos afetados pela manifestação e afastou o risco de desabastecimento.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]