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Uma greve paralisou os transportes em Atenas na terça-feira, quando a capital grega recebe uma visita de credores que tentam evitar uma moratória caótica do país.

Funcionários da União Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional irão examinar as contas nacionais como parte dos preparativos para um pacote de 130 bilhões de euros que poderá manter o país respirando depois do final de março, quando vence um grande lote de dívidas.

Os gregos já foram muito afetados por medidas de austeridade - elevação de impostos, redução de salários, pensões e gastos públicos - definidas em 2010, quando o país recebeu a primeira ajuda externa. O desemprego na Grécia atinge o recorde de 17,7 por cento, e o país entrou no seu quinto ano consecutivo de recessão.

Na terça-feira, o metrô de Atenas parou, as balsas não saem dos principais portos que atendem à cidade, e os ônibus circulam apenas parcialmente. Os bancos também não devem abrir, e os sindicatos convocaram manifestações.

"Exigimos que as políticas de austeridade sejam abandonadas e que seja abolida a legislação que esmaga nossos direitos trabalhistas e de seguro, e que transforma nossos trabalhadores em escravos", disse em nota o sindicato EKA, que representa trabalhadores da capital.

A inspeção da UE e do FMI está intimamente ligada aos esforços de Atenas para selar um acordo com os bancos que permita abater mais de 100 bilhões de euros de uma dívida total de mais de 350 bilhões.

As duas instituições dizem que, sem esse acordo, a dívida grega não entrará em um caminho sustentável que seria compatível com um novo pacote de ajuda.

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