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Brasil imperial é pano de fundo para "Mauá" | Divulgação/Columbia TriTar Filmes
Brasil imperial é pano de fundo para "Mauá"| Foto: Divulgação/Columbia TriTar Filmes

O pátio da Estação Aduaneira do Interior (Eadi), em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, está lotado nesta quarta-feira (5). Cerca de 700 caminhões esperam pela liberação das cargas dentro do porto seco, segundo o telejornal ParanáTV 1ª edição. Os transtornos são provocados pela greve dos fiscais do Ministério da Agricultura, que já dura uma semana. Apenas sete dos 11 fiscais agropecuários da estação estão trabalhando. As cargas que seriam liberadas em até 12 horas estão demorando cerca de dois dias. Para evitar as filas no acostamento da BR-277 cerca de 100 caminhões estão parados no pátio de um clube e em postos de combustível. Eles também evitam o pátio da estação para não ter que arcar com a diária cobrada pela aduana.

Os fiscais federais do Ministério da Agricultura entraram em greve no dia 28 de agosto. É a terceira vez nos últimos três meses que a categoria paralisa as atividades. Segundo os fiscais ainda não houve avanço nas negociações com o governo.

A primeira paralisação dos fiscais foi no dia 18 de junho. Em 28 de junho, a categoria suspendeu a greve, dando prazo de 20 dias para o governo apresentar uma proposta. Os trabalhadores, contudo, retomaram o movimento no dia 24 de julho, insatisfeitos com os rumos das negociações. Dez dias depois, em 3 de agosto, os fiscais suspenderam novamente a greve.

Os fiscais agropecuários fazem a inspeção dos produtos agropecuários, emitem certificados de sanidade e atestados de qualidade para a entrada e saída dos produtos de origem animal e vegetal no Brasil. Eles dão preferência para cargas de produtos perecíveis ou com animais vivos durante a greve.

A categoria reivindica um reajuste salarial médio de 45%, melhores condições de trabalho, reavaliação da gratificação e a criação de uma escola superior de fiscalização agropecuária.

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