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Negociação nos bancos

Os bancários estão em greve por tempo indeterminado desde quinta-feira, em protesto por melhoria salarial. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu reajuste de 6,1% à categoria, mas a proposta foi rejeitada na semana passada, já que os sindicatos exigem aumento de 11,93%, além de melhores condições de trabalho.

Negociação nos Correios

A negociação com os Correios, segundo Ferreira, está travada e a princípio vai acabar apenas com o julgamento de um dissídio coletivo, atualmente no Tribunal Superior do Trabalho. Ferreira, no entanto, acredita que a empresa tente uma contraproposta com os trabalhadores, já que o julgamento foi marcado apenas para o dia 14 de outubro. O dirigente garante que a greve continua por tempo indeterminado.

A greve dos funcionários dos Correios e dos bancários prejudica os serviços prestados pelas empresas nesta terça-feira (24). A paralisação dos bancários deve ultrapassar a marca de 300 agências fechadas em Curitiba, com maior concentração na região central. Os trabalhadores dos Correios promovem piquetes em centros de distribuição e atrasam a entrega de correspondências e encomendas. As informações são dos respectivos sindicatos que representam as categorias.

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Bancos

Pelo sexto dia consecutivo, agências bancárias de Curitiba e região metropolitana amanheceram fechadas. Na tarde desta terça-feira (24), os bancários promovem um ato público na Boca Maldita, em frente ao Palácio Avenida, onde funciona o centro administrativo do HSBC. Ao longo do dia, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana devem atualizar os números da greve.

Nesta segunda-feira (23), 296 locais estavam de portas fechadas, especialmente nos bairros Centro, Centro Cívico, Alto da XV, Portão, Novo Mundo, Bacacheri, Bigorrilho, Rebouças, Parolin e Tarumã. No entorno, as cidades com mais agências fechadas até esta segunda foram São José dos Pinhais, Pinhais, Araucária e Piraquara.

Correios

Diretor do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná, Luiz Henrique Ferreira diz que, pelo menos, 10 caminhões com encomendas internacionais estão estacionados no Aeroporto Afonso Pena nesta terça. Ele cita que Centros de Distribuição Domiciliar, onde são organizadas as cartas, estão com o funcionamento prejudicado. Em igual situação, segundo ele, encontram-se parte dos Centros de Encomendas Especiais (CEEs), local de classificação de produtos a serem entregues.

Ferreira relata que não há agências dos Correios fechadas na capital paranaense, mas que, em algumas cidades do interior, há paralisação total. É o caso de Goioerê, de acordo com ele. "Continuamos desde o início, na quarta-feira, com a mesma estratégia do começo, tentando não ficar reunido apenas no prédio central. Nas contas do sindicato, temos 70% parado dos funcionários parados. A maioria é de carteiros e nossa estimativa é de que tenha 1 milhão de encomendas atrasadas. De cartas deve ter muito mais", disse Ferreira.

O dirigente não soube informar com exatidão quais CDDs e CEEs estão fechados. Ele reforçou que não há fechamento de portões e que os funcionários são apenas convencidos a não trabalhar. Segundo ele, foi assim que as encomendas internacionais ficaram completamente travadas no aeroporto, sem que ninguém fosse forçado.

A assessoria dos Correios não confirmou as informações e solicitou que os questionamentos sobre o caso fossem encaminhados por e-mail. O pedido oficial foi encaminhado às 10h50 e a reportagem aguarda retorno.

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