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Empresa assumiu a gestão do Marco das Três Fronteiras em 2015. | Marcos Labanca/Divulgação
Empresa assumiu a gestão do Marco das Três Fronteiras em 2015.| Foto: Marcos Labanca/Divulgação

Pioneiro na exploração do turismo em parques nacionais, o Grupo Cataratas tem transformado belezas naturais em negócio rentável.

No ano passado, a empresa – que começou a atuar em 1999, quando ganhou a concessão para estruturar a visitação pública no Parque Nacional do Iguaçu –, faturou R$ 109,5 milhões, um crescimento de 12% em relação a 2014. O lucro também cresceu, passando de R$ 10,6 milhões para R$ 11,4 milhões.

Para 2016 e 2017, com a abertura de novas atrações, a expectativa é crescer pelo menos 20% ao ano.

O aumento no faturamento do Grupo é consequência da expansão de sua atuação. Atualmente, além do Parque Nacional do Iguaçu, o Grupo é responsável pela estrutura turística do arquipélago de Fernando de Noronha e do Parque Nacional da Tijuca e Corcovado, no Rio de Janeiro. Dois projetos que ainda não estão prontos também serão explorados – o Aquário do Pantanal, em Campo Grande, e o Aquário do Rio de Janeiro.

Expansão

O Grupo que hoje conta com cerca de 500 colaboradores vai terminar 2016 com 750 funcionários. Isso porque durante o ano vai entrar em operação o Aquário Marinho. Segundo Bruno Marques, presidente do Grupo, a intenção é fechar 2016 com mais duas áreas para serem exploradas.

Ele diz que essa expansão só é possível pela experiência adquirida no Paraná. “Nosso modelo de atuação nos diversos parques é o mesmo que desenvolvemos no parque Nacional do Iguaçu. Lá foi onde aprendemos e adquirimos experiência. Esse é o nosso maior cartão de visitas”, diz.

Sustentável

Reconhecido pela excelência na prestação de serviços, o Grupo Cataratas agora busca reconhecimento na sustentabilidade. A empresa vem investindo em ações como educação ambiental de colaboradores e compra de alimentos de agricultores familiares do entorno do Parque Nacional do Iguaçu.

Em 2015, a empresa que nasceu em Foz do Iguaçu venceu a licitação para assumir a gestão do Marco das Três Fronteiras, entre o Brasil, Paraguai e Argentina. Inaugurada em 1903, a atração estava deteriorada e por isso a prefeitura de Foz abriu processo licitatório para exploração da área. O investimento no complexo turístico Marco das Américas é estimado em R$ 30 milhões. A previsão de entrega é 2017.

O projeto contempla a revitalização da área e a instalação de novas estruturas para visitação. As obras incluem a construção de três torres interligadas por passarelas suspensas, restaurante, anfiteatro e um memorial a Pedro Alvar Nuñez Cabeza de Vaca, o primeiro europeu a desbravar as Cataratas do Iguaçu.

No fim de 2015 foi inaugurada a primeira etapa do projeto, já aberta à visitação. Nesta fase foram investidos mais de R$ 10 milhões para colocar em funcionamento uma estrutura básica com estacionamento, centro de visitantes, loja de lembranças e bar. Até o fim de 2016 será finalizada a segunda etapa, quando será construída a cenografia do parque, que vai homenagear as missões jesuíticas. Na última etapa serão construídas as torres e estruturas de lazer.

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