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Antonina e Paranaguá, assim como outros municípios brasileiros, praticam uma espécie de "guerra" na tentativa de concentrar mais opções turísticas. Mas essa prática deve ser combatida em nome do desenvolvimento regional. As declarações são do secretário Nacional de Políticas de Turismo, Airton Pereira, que esteve ontem em Curitiba para apresentar o Plano Nacional de Turismo 2007-2010.

Cada uma das duas cidades litorâneas tem um projeto para construção de um terminal de passageiros, que permitiria a atracação de navios de cruzeiro. O projeto de Antonina conta com o apoio do governo estadual e está orçado em R$ 12 milhões, o mesmo valor que o projeto da Prefeitura de Paranaguá. Em setembro, o município foi escolhido pelo Ministério do Turismo como um dos três principais pólos turísticos do estado (ao lado de Curitiba e Foz do Iguaçu).

"É comum municípios se acharem concorrentes, mas não são. Devem buscar o que cada um tem de melhor para oferecer", avalia. "É quase como uma guerra fiscal e, como essa, provoca prejuízos. É preciso ter uma visão regional."

O Plano Nacional de Turismo prevê investimentos de R$ 6,6 bilhões para os próximos quatro anos. Em 2010, o governo brasileiro espera que o valor gasto por estrangeiros no Brasil bata a casa dos US$ 7,7 bilhões. Mas a taxa de câmbio atual não favorece esse cenário. "É um desafio." Pereira considera fundamental a ampliação da malha aérea brasileira. "Temos que consolidar o portão de entrada do Sul. Foz do Iguaçu, por exemplo, é uma opção mais competitiva na China do que pacotes de sol e mar. Mas não adianta Foz ser maravilhosa se o turista tem que fazer duas ou três conexões para chegar até lá", afirma.

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