São Paulo - Para os internautas brasileiros, contabilizar o tempo de download de um pacote de músicas em segundos ou de arquivos de filmes em minutos, ao invés de longas horas, pode parecer um privilégio digno de filmes de ficção científica ou de usuários privilegiados de países do primeiro mundo. Agora, a operadora de telefonia fixa GVT promete diminuir a distância que separa o Brasil dos países desenvolvidos em termos de velocidade de internet banda larga.
A empresa começa a comercializar a partir de hoje a linha "Power", nova família de produtos com capacidade de atingir a velocidade de até 100 megabytes por segundo (Mbps) nas conexões com a rede.
Mas navegar em mega velocidades continuará sendo um privilégio para poucos. O pacote de 100 Mbps da GVT terá o custo mensal de R$ 499,90 e será voltado especificamente ao mercado corporativo. Para atender aos usuários residenciais, a operadora aposta nos produtos de 3 Mbps, 10 Mbps e 15 Mbps que terão os custos de R$ 49,90, R$ 69,90 e 199,90, respectivamente.
"Estamos à frente de tudo que existe no Brasil e com este lançamento ficamos próximos do que há de melhor em velocidade no mundo", avalia o vice-presidente de marketing e vendas da GVT, Alcides Troller.
Hoje, a média de velocidade de navegação na internet no Brasil é de 1,9 Mbps, muito longe dos padrões de países como Japão, Suécia e Noruega, onde a velocidade de conexão gira em torno de 75 Mbps, de acordo com pesquisa global publicada recentemente pela Universidade de Oxford. O estudo, que aponta que as conexões de internet banda larga de alta qualidade são essenciais para o crescimento das economias, coloca o Brasil como o 38.º país no ranking internacional.
Rede local
Segundo Troller, esse nível de velocidade pode ser alcançada pela infraestrutura de rede da companhia, onde o cliente está em média a 400 metros de distância de uma mini-central de distribuição; e nunca a mais de 800 metros. Nas outras operadoras, essa distância pode atingir quilômetros.
O repórter viajou a convite da GVT
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