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Depois de registrar resultados no vermelho nos dois últimos trimestres, a GVT voltou ao azul, com um lucro líquido de R$ 26 milhões nos primeiros três meses de 2009, resultado 4,6% superior ao mesmo período do ano passado. A receita líquida somou R$ 376,14 milhões, com alta de 29,6% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. O desempenho foi beneficiado pela estabilização da cotação do dólar, cuja oscilação afeta a dívida em moeda estrangeira da companhia.

A GVT também anunciou ontem sua chegada ao estado do Espírito Santo, com investimento de R$ 50 milhões, expansão que promete incluir, até o fim do ano, mais uma grande cidade do país e outras de médio porte – fora do Sul e do Centro-Oeste –, segundo Alcides Troller Pinto, vice-presidente de marketing e vendas.

Aporte menor

Ao todo, a empresa deve investir R$ 550 milhões em 2009 para garantir um crescimento de 20%. O montante é inferior aos R$ 721 milhões desembolsados no ano passado, mas a empresa diz que não reviu seu plano de investimentos por causa da crise econômica. "Já prevíamos um aporte menor e, pelo menos até agora, não fomos fortemente afetados", diz. De acordo com ele, o único segmento que vem apontando uma tendência de redução de negócios é o de grandes empresas. "Notamos que o processo decisório está mais demorado entre as empresas de maior porte", afirma.

Segundo o executivo, porém, o acréscimo no número de linhas residenciais e de empresas de menor porte garantiram o crescimento de 30% na receita. A GVT fechou março com 2,097 milhões de linhas, das quais 190 mil foram novas instalações apenas no primeiro trimestre, 49% a mais que em igual período do ano passado.

De acordo com Troller Pinto, a melhora no resultado financeiro no primeiro trimestre veio da estabilização da cotação da moeda norte-americana. "Os prejuízos que tivemos nos últimos seis meses estavam relacionados à oscilação do câmbio e não à operação da empresa", justifica. Com uma dívida em dólar de US$ 185 milhões no fim de março, a empresa vem estudando alternativas para reduzir sua exposição à variação cambial, como a prorrogação do prazo de vencimento, hoje em 2011, e a troca do passivo por títulos em reais.

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