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Ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, continua defendendo “déficit zero”.
Ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, continua defendendo “déficit zero”.| Foto: Edu Andrade/Ascom/MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (22) que o Brasil poderá terminar o ano com crescimento acima de 2%, apesar do 1º semestre crescer "a taxas mais modestas”. A declaração foi feita em entrevista ao canal GloboNews.

“Penso que nós temos o primeiro semestre ainda um pouco afetado pelo pico do juro do Banco Central, porque isso tudo tem um efeito diferido no tempo. E ele atingiu o juro real, porque a gente pensa muito em juros nominal e fala: ‘O juro nominal atingiu o ápice lá em 2022’. Na verdade, é o juro real que afeta a economia”, afirmou.

O ministro também voltou a defender a meta de alcançar o déficit zero em 2024, e afirmou que o governo vai "buscar o resultado". Porém, ressaltou que a meta depende de “uma série de fatores que envolvem o Judiciário e o Legislativo".

“Enquanto eu for ministro da Fazenda, eu vou perseverar nessa direção, porque eu acredito que isso vai trazer muitos benefícios para o Brasil. Não tenho nenhuma dúvida de que nós estamos fazendo o que precisa ser feito”, disse.

Segundo Haddad, os trabalhos da equipe econômica continuarão para “ter a certeza que esse resultado virá” independentemente de quando for. “Virá. Nós temos que perseverar para que ele venha”, garantiu.

Na mesma entrevista, Haddad confirmou a retirada da reoneração gradual da folha de pagamento de Medida Provisória (MP) para dar lugar a um Projeto de Lei (PL) sobre o tema.

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