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Fábrica tem hoje capacidade para produzir 30 milhões de litros de cerveja por mês | Josué Teixeira / Gazeta do Povo
Fábrica tem hoje capacidade para produzir 30 milhões de litros de cerveja por mês| Foto: Josué Teixeira / Gazeta do Povo

Mercado

Novas marcas de cerveja estrangeira chegam ao Brasil

Agência O Globo

O consumidor deve ter em breve novas marcas de cerveja no mercado brasileiro. A SABMiller, segundo maior grupo de cerveja do mundo, fechou um acordo de produção e distribuição com o Grupo Petrópolis, que detém a vice-liderança do mercado de cerveja no país. A primeira colocação é da Ambev, que detém 68,4% do mercado brasileiro.

Os detalhes da parceria entre a cervejaria de origem sul-africana e a Petrópolis, como quais cervejas serão produzidas no país, ainda não foram divulgados. Além da Miller, e da Miller Lite, a SABMiller detém marcas como Blue Moon, Coors Light e a Leinenkugel. Entre as marcas da Petrópolis, destacam-se Itaipava e Crystal.

"É um namoro que pode virar casamento", disse André Leite, sócio-gestor da TAG Investimentos. Para o especialista, se o negócio der certo, pode culminar na compra da cervejaria Petrópolis pela SABMiller. A Petrópolis tem cinco fábricas no país e anunciou em abril investimento de R$ 2,2 bilhões na construção de sua primeira maltaria e uma nova fábrica, a ser erguida no Paraná.

"Ganha-ganha"

Adalberto Viviani, consultor da Concept,considera o acordo entre a SABMiller e a Petrópolis uma relação de "ganha-ganha". "É uma oportunidade para a SABMiller entrar em um mercado forte como o brasileiro. Para a Petrópolis, é um reconhecimento de que a empresa pode alavancar os produtos da SABMiller no Brasil. Coloca uma nova carta na mesa do mercado mundial", afirmou Viviani.

A cervejaria Heineken assinou ontem a adesão ao programa do governo estadual Paraná Competitivo com o anúncio de um investimento de R$ 241 milhões em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Com isso, a empresa poderá postergar o pagamento do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

O protocolo de intenções foi assinado entre a direção da cervejaria – representada pelo diretor tributário da Heineken no Brasil, Flávio Galiano, e a vice-presidente de relações corporativas, Karla Brandão – e o governador em exercício Flávio Arns (PSDB). O investimento será aplicado na ampliação da fábrica, com a instalação de novas linhas de produção que devem gerar 80 empregos diretos.

Com isso, a empresa passará a produzir também na cidade as marcas Heineken e Raidler. Atualmente, são produzidas em Ponta Grossa as cervejas das marcas Kaiser, Sol e Bavária.

A produção na unidade é de 30 milhões de litros de cerveja por mês. A previsão é que até o fim desse ano as novas marcas estejam no mercado em decorrência da ampliação da fábrica.

A Heineken, de origem holandesa, está no Brasil desde 2010, quando adquiriu a Cervejaria Kaiser, que pertencia ao grupo Femsa. A unidade tem 200 funcionários próprios e 100 prestadores de serviço. Procurada, a Heineken avisou que não vai comentar os investimentos porque se encontra em período de silêncio devido à proximidade da publicação de seu balanço trimestral.

O secretário da Fazenda, Luiz Eduardo Sebastiani, destacou que o programa Paraná Competitivo garantiu R$ 35 bilhões em novos investimentos, que abrirão 180 mil empregos com carteira assinada. A Heineken é a segunda cervejaria em Ponta Grossa a aderir ao programa fiscal.

Concorrência

Em agosto, a Ambev anunciou uma nova fábrica na cidade com investimentos de R$ 580 milhões. A unidade deve começar a funcionar até dezembro de 2014. O espaço deve absorver a produção de cervejas e refrigerantes que hoje é feita em suas duas unidades no Paraná, em Curitiba e Almirante Tamandaré, na região metropolitana.

Depois da conclusão, prevista pela Ambev para dezembro deste ano, a estimativa é de que 500 postos de trabalho sejam criados, na produção.

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