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A hidrelétrica de Itaipu recebeu a visita de 700 mil pessoas no ano passado, cerca de 400 mil a menos do que as Cataratas do Iguaçu. O diretor brasileiro da hidrelétrica, Jorge Samek, disse que a intenção é atrair mais turistas, incentivando as pessoas que visitam a tríplice fronteira a ficar mais um dia na região. "Foi para isso que recuperamos o Museu de Itaipu, o refúgio biológico e demos novo tratamento paisagístico à área", disse o executivo, acrescentando que em breve a hidrelétrica vai iniciar a segunda etapa de uma de suas maiores atrações, a iluminação noturna. Outro destaque da usina, segundo Samek, é o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), que, em convênio com a estadual Unioeste, oferece cursos superiores da área de tecnologia. Em breve, uma universidade federal nos moldes da UTFPR (ex-Cefet) também deve se instalar no local.

No momento, as atenções estão voltadas para a inauguração, na segunda-feira, das duas últimas turbinas da usina. Com elas, a potência de Itaipu passou de 12,6 mil megawatts (MW) para 14 mil MW – o acréscimo é suficiente para abastecer 4 milhões de pessoas. Embora já não seja a maior do planeta em potência instalada, a Itaipu segue como a maior geradora de energia. Em 2006, atingiu sua segunda marca histórica (92,6 milhões de megawatts-hora), o equivalente a pouco mais de 20% de todo o consumo nacional. É mais que a capacidade máxima estimada da usina de Três Gargantas, na China (84 milhões de MWh, para uma capacidade instalada de 22,4 mil MW). Ao contrário da usina chinesa, o nível do reservatório de Itaipu não sofre grandes oscilações ao longo do ano. (FJ)

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