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O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria no País cresceu 0,1% em maio ante abril, já descontadas as influências sazonais, segundo a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas duas leituras anteriores, houve recuos nas horas pagas, de 0,3% em março e de 0,5% em abril.

Na comparação com maio de 2010, o número de horas pagas aumentou 0,9%, a 16ª taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação, porém, a menos intensa desde janeiro de 2010.

Segundo o IBGE, no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, houve expansão de 1,9% no número de horas pagas, registrando uma desaceleração ante os fechamentos do primeiro trimestre (2,6%) e dos quatro primeiros meses do ano (2,2%). A taxa no acumulado de 12 meses registrou alta de 3,6% em maio, mas permaneceu com avanços menos intensos desde fevereiro, quando marcou 4,5%.

Locais e setores

O número de horas pagas na indústria aumentou em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado, em nove dos 14 locais que compõem a pesquisa do IBGE. Mas São Paulo foi o principal impacto negativo, com queda de 1,2% no número de horas pagas, pressionado pelas atividades de papel e gráfica (-20,0%), vestuário (-13,0%) e produtos químicos (-3,5%).

A principal influência positiva sobre o total do País, de 0,9%, foi observada em Minas Gerais (3,3%), apoiada pelo resultado dos setores de borracha e plástico (20,2%), metalurgia básica (7,1%) máquinas e equipamentos (8,5%), outros produtos da indústria de transformação (8,2%), produtos de metal (5,9%) e meios de transporte (4,6%). Outras contribuições positivas foram registradas na região Norte e Centro-Oeste (3,7%); Paraná (3 0%); região Nordeste (1,9%); e Rio Grande do Sul (1,9%).

Ainda na comparação com maio de 2010, o número de horas pagas cresceu em 11 dos 18 setores pesquisados em todo o País, com as maiores contribuições positivas vindas de alimentos e bebidas (2 8%), meios de transporte (6,2%), máquinas e equipamentos (5,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,7%), outros produtos da indústria de transformação (5,0%) e metalurgia básica (6,4%).

As atividades de papel e gráfica (-10,5%), vestuário (-4,8%), calçados e couro (-5,2%) e madeira (-9,7%) foram as que exerceram os impactos negativos mais significativos.

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