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A rede hoteleira também começa a sentir um aquecimento no número de eventos. Em geral, os hotéis atraem projetos de menor porte, como convenções de vendas, reuniões de diretoria, treinamentos e coletivas de imprensa. Na rede Bourbon, a procura por esse tipo de serviço caiu cerca de 15% entre novembro do ano passado e fevereiro deste ano. "A partir de abril começamos a retomada, mas a gripe suína, entre julho e agosto, reduziu de novo a demanda ", afirma Julio Teixeira, gerente de eventos da rede Bourbon. De acordo com ele, no entanto, o movimento voltou ao normal no último mês e a expectativa é fechar o ano com um desempenho próximo do ano passado. A rede realizou ao todo 800 eventos em 2008, dos quais 170 no Bourbon Curitiba.

Para 2010 a previsão é de um avanço de 10%. "O que mudou nos últimos meses também foi o comportamento do cliente, que passou a planejar com menos antecedência os eventos. Esse prazo, que chegava a um ano, hoje está em dois, três meses", acrescenta.

Na rede Deville/Rayon, o cenário desfavorável provocou uma queda de 25% no faturamento. Agora, a tendência começa a se reverter. "Entramos outubro com 50% de ocupação, que é um número muito bom", afirma Gilles Grimberg, gerente geral da rede Deville/Rayon. Entre os clientes da rede estão bancos, montadoras e fundações. "Na última semana tivemos 100% de ocupação nas nossas salas em três dias da semana".

De acordo com ele, muitas empresas que adiaram a realização de treinamentos de funcionários por conta da gripe estão correndo contra o tempo para cumprir as metas de capacitação, o que tem agitado a procura por espaço nos hotéis. "As empresas têm que procurar bastante para achar locais disponíveis", afirma. Mesmo assim o faturamento da área de eventos deve ser 12% menor do que em 2008. "Mas em 2010 voltamos a crescer forte e retornamos ao patamar de 2007", diz.

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