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Conrado Engel, presidente do HSBC Brasil | Divulgação
Conrado Engel, presidente do HSBC Brasil| Foto: Divulgação

O HSBC Bank Brasil fechou os primeiros seis meses de 2011 com um lucro líquido de R$ 612 milhões, 44,3% a mais que os R$ 424 milhões do primeiro semestre de 2010 – resultado impulsionado principalmente pela expansão da carteira de crédito em 27,2% (veja detalhes no quadro). Com o resultado, a filial brasileira se mantém como a terceira operação mais lucrativa da organização, posto conquistado ainda em 2010, com quase 6% dos resultados globais.

Em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo, o presidente do HSBC no Brasil, Conrado Engel, disse que a posição do país é estratégica para a instituição. "Ainda em maio, o CEO global, Stuart Gulliver, anunciou um plano de reestruturação com a demissão de 30 mil funcionários em mercados em retração, como os Estados Unidos, mas também falou dos investimentos na Ásia e na América Latina. Aqui no Brasil estamos contratando mil novos gerentes de relacionamento, para atuar forte no varejo local", explicou Engel. Ainda na comparação entre junho deste ano e de 2010, a captação de recursos (depósitos totais, emissão de títulos etc) cresceu 25,1%, atingindo R$ 119,6 bilhões; e o retorno sobre o patrimônio líquido foi de 15,9%, com crescimento de 3,8% em relação ao ano passado. Hoje, o banco possui 867 agências bancárias no país, 392 postos de atendimento bancário e 24.888 funcionários.

O primeiro semestre de 2011 consolidou uma tendência apontada ainda no ano passado, de maior participação das empresas na carteira de crédito em relação às pessoas físicas. Enquanto em junho de 2010 as pessoas jurídicas representavam R$ 23 bilhões da carteira, em junho deste ano o valor atingido foi de R$ 32 bilhões. Para os clientes pessoa física, os produtos de maior destaque são o crédito imobiliário, que cresceu 62% ano contra ano, alcançando uma carteira de R$ 2,4 bilhões, e os seguros, que cresceram 27%. "Hoje cerca de 30% dos nossos clientes – são mais de 5 milhões – têm algum tipo de seguro. É um mercado ainda pequeno, mas com muito potencial para crescer", afirmou Engel.

Curitiba

Ainda no início de agosto, o banco confirmou o desligamento de 79 pessoas (49 funcionários e 30 terceirizados) do Centro Global de Tecnologia do Grupo HSBC (GLT), devido a uma redução de demanda de dois dos mais de dez países atendidos pelos serviços de tecnologia da instituição. "É uma prestação de serviços global, principalmente de exportação de softwares, que tem como maior dificuldade a competição asiática, com câmbio favorável e custos mais baratos. A reabertura de novas vagas vai depender da nossa produtividade e da nossa capacidade de competir com eles", argumentou Engel. Além da unidade em Curitiba, o banco tem outros três centros de tecnologia no mundo. Eles ficam na Índia, na China e na Malásia.

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