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Faichecleres: banda agora conta com um novo baixista, Ricardo Junior (primeiro à direita). | Divulgação
Faichecleres: banda agora conta com um novo baixista, Ricardo Junior (primeiro à direita).| Foto: Divulgação

Correndo por fora da concorrência entre Intel e OLPC, o governo venezuelano resolveu produzir, em parceria com a China, seus próprios PCs populares para inclusão digital. De acordo com o presidente Hugo Chávez, o "computador bolivariano" será fabricado pela Venezoelana de Industria Tecnológica (VIT) – uma joint venture entre a estatal Venezuela Industrial S.A. e o grupo chinês Inspur (ex-LangChao). O aparelho será oferecido em quatro modelos (sendo um notebook), virá equipado com procesadores Intel Celeron ou VIA de 1,4 a 2,1 GHz, 128 MB ou 256 MB de RAM, 40 GB de HD e sistema operacional livre.

O preço, apesar de "40% menor que similares de marcas tradicionais", como propagandeou Chávez, ficará entre US$ 470 e US$ 790 – valor bastante salgado para um equipamento que deverá ser usado em escolas públicas, hospitais, centros comunitários e delegacias. Chávez disse à Radio Nacional Venezuela (RNV) que o PC bolivariano "libertará o país da dependência tecnológica no setor".

Todos os modelos sairão de fábrica com distribuição Linux e pacote de aplicativos em software livre. O Ministério da Tecnologia de Caracas afirma que incentivará empresas de TI locais para dar suporte aos PCs bolivarianos. A Venezuela prepara ainda um programa econômico, nos moldes do brasileiro "PC para Todos", que visa a financiar a venda dos PCs para o consumidor final na Venezuela.

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