A União Europeia pode comprometer a credibilidade de sua unidade torno das medidas de controle dos orçamentos nacionais se retirar fundos estruturais da Hungria como punição por manter um déficit excessivo, disse um líder do partido Fidesz, atualmente no poder.
O bloco deve revelar sua avaliação sobre as medidas contra o déficit da Hungria no dia 7 de novembro, no que pode ser a base de um corte de fundos, além de influenciar nas negociações de crédito do país com Bruxelas e com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O vice-presidente de conselho do Fidesz, Lajos Kosa, foi citado pelo jornal Magyar Nemzet dizendo que o governo havia implementado uma política fiscal rígida quando foi eleito em 2010 e cortar mais fundos seria "uma vergonha".
"Se eles cortarem recursos, esta será uma mensagem muito ruim para a União inteira que está se quebrando de qualquer forma, mesmo sem isso", disse Kosa.
Enquanto Kosa é conhecido por ser o mais falante dos líderes do Fidesz, a tendência do governo de endurecer o discurso doméstico contra Bruxelas e o FMI aumentou expectativas de que as negociações para um acordo internacional de ajuda ao país podem fracassar.
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