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A produção industrial em janeiro avançou em oito dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, na comparação com dezembro do ano passado de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física Regional de janeiro, divulgada hoje.

De dezembro para janeiro, os destaques de aumentos nas produções ficaram por conta dos avanços registrados em Paraná (6,8%), Pernambuco (6,4%), Santa Catarina (5,0%) e Rio Grande do Sul (3,6%), onde o crescimento da produção industrial foi acima da média nacional (2,3%). Nesse tipo de comparação, houve aumentos ainda nas produções industriais de Pará (1,1%); Nordeste (2%); Minas Gerais (2,1%) e São Paulo (2,2%).

Entretanto, na comparação com dezembro do ano passado, houve quedas nas produções industriais de Amazonas (-5,5%); Ceará (-0 8%); Bahia (-0,2%); Espírito Santo (-4,6%); e Rio de Janeiro (-1 6%) e Goiás (-1,3%).

O IBGE informou, em comunicado, que na comparação com janeiro do ano passado, houve "queda generalizada" na produção industrial das regiões, o que reflete, na avaliação do instituto, "a ampliação do recuo na atividade industrial nacional". O IBGE lembrou que, para o total do País, houve queda de 17,2% na produção industrial, nessa comparação.

Entre as quedas mais acentuadas na produção em janeiro deste ano na comparação com janeiro do ano passado, estão as encontradas em Espírito Santo (-33,2%), Minas Gerais (-28,9%), Amazonas (-23 1%), Rio Grande do Sul (-20,3%) e São Paulo (-18%). Ainda de acordo com o instituto, também ficaram com resultados negativos porém com queda menos intensa do que a média nacional, Ceará (-5,3%), Goiás (-7,3%), Pará (-7,5%), Pernambuco (-7,5%), Paraná (-8,4%), região Nordeste (-10,7%), Santa Catarina (-11,6%), Rio de Janeiro (-13,0%) e Bahia (-16,8%).

São Paulo

A produção industrial em São Paulo, em janeiro deste ano, caiu 18% na comparação com janeiro do ano passado - a taxa mais baixa da série histórica da pesquisa do IBGE. Porém, segundo comunicado da instituição, a produção industrial de São Paulo subiu 2,2% em janeiro ante a dezembro, após três taxas negativas consecutivas nesse tipo de comparação, com perda acumulada de 19%. Mas a média móvel trimestral, índice usado para mensurar tendências e que está em queda desde setembro, continua com trajetória negativa e recuou 6% entre dezembro e janeiro, acumulando queda de 13,9% nos últimos cinco meses.

Na comparação com janeiro do ano passado, a produção industrial de São Paulo contou com queda praticamente generalizada entre os setores (em 19 dos 20 pesquisados), com destaque para os recuos registrados nas produções de veículos automotores (-33,7%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (-62,7%) e máquinas e equipamentos (-29,7%).

O IBGE informou que, no primeiro segmento, que apresentou a terceira taxa negativa após 19 meses de aumento, a concessão de férias coletivas em várias empresas contribuiu para a redução na fabricação de automóveis, enquanto nos outros dois ramos sobressaíram os decréscimos em equipamentos para telefonia celular e telefones celulares, e em máquinas para colheita, respectivamente. Na mesma comparação, com janeiro do ano passado, o instituto informou que o segmento Outros Equipamentos de Transporte foi o único a apresentar aumento de produção em janeiro deste ano (96,6%) impulsionado por fabricação de aviões.

O instituto comentou ainda que a queda de 18% em janeiro foi bem mais intensa do que a taxa negativa apurada para o quarto trimestre de 2008 (-4,4%) em São Paulo.

No total de 14 ramos pesquisados, todos apresentaram recuo na produção em São Paulo, em janeiro deste ano ante janeiro do ano passado sendo que as mais intensas quedas de produção foram registradas em veículos automotores (-33,7%); farmacêutica (-15 9%); máquinas e equipamentos ( -29,7%); e material eletrônico e equipamentos de comunicações (-62,7%).

Ainda segundo o instituto, o acumulado nos últimos 12 meses até janeiro na produção industrial de São Paulo, que está em trajetória descendente desde agosto, recuou de dezembro (5,2%) para janeiro (2,8%), atingindo sua marca mais baixa desde março de 2007 (2,7%). De acordo com cálculos do instituto, desde setembro do ano passado esse indicador perdeu 6 pontos percentuais.

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