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A Bovespa fechou a volátil sessão desta segunda-feira (16) em leve baixa, impactada pelo vencimento de opções sobre ações em meio ao movimento desencontrado dos mercados internacionais.

O Ibovespa encerrou em queda de 0,24%, a 61.954 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 8,76 bilhões. O volume foi turbinado pelos R$ 3,35 bilhões do exercício dos contratos de opções.

Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones subiu 0,56%, enquanto o S&P 500 teve variação negativa de 0,05% e o Nasdaq caiu 0,76%.

"Aqui o que pesou foi o vencimento de opções sobre ações, pressionando as blue chips", afirmou Hamilton Alves, analista sênior no BB-Investimentos, acrescentando que a queda das commodities também pesou nas blue chips domésticas.

A ação preferencial da Vale recuou 1,27%, a R$ 41,24, enquanto a da Petrobras teve queda de 0,74%, a R$ 21,51.

"Como as commodities pesaram e os dados dos EUA foram mistos, o mercado resolveu realizar", disse Alves. As vendas no varejo norte-americano subiram 0,8% em março, acima do esperado. Já os estoques empresariais subiram 0,6% em fevereiro, em linha com as previsões do mercado.

Cielo foi a pior do Ibovespa, com queda de 4,85%, a R$ 61,85. Pela manhã, Roberto Setúbal, presidente do Itaú Unibanco, que controla a Redecard afirmou que prevê pressão nas margens das empresas do setor de adquirência com o aumento da competividade.

Gol fechou com queda de 2,47%, a R$ 10,25, após a companhia aérea ter informado pela manhã que teve queda na sua demanda por voos em março.

Na outra ponta, as construtoras foram destaque, com MRV registrando ganhos de 3,18%, a R$ 12,99, PDG Realty em alta de 3,14%, a R$ 5,26, e Cyrela com aumento de 3,1%, a R$ 16,29 reais.

A última empresa informou, na noite de sexta-feira (13), que suas vendas contratadas subiram 22,2% no primeiro trimestre deste ano, ante igual período de 2011.

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