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O principal índice das ações brasileiras fechou em leve alta nesta sexta-feira, mas não sustentou o patamar de 72 mil pontos em uma sessão volátil e de ajustes também no mercado internacional.

O Ibovespa avançou 0,19 por cento, para 71.830 pontos, maior nível desde junho de 2008. Na máxima do dia, o índice alcançou 72.139 pontos, perto do recorde histórico de 73.920 pontos, estabelecido no mesmo ano. O giro do pregão foi de 6,4 bilhões de reais.

Nos Estados Unidos, os índices Dow Jones e Standard & Poor's fecharam, respectivamente, em queda de 0,3 por cento e alta de 0,2 por cento.

"O mercado tinha espaço para realizar um pouco (de lucros), e realizou o dia inteiro com um volume menor --o que é um bom sinal", disse Álvaro Bandeira, economista-chefe da corretora Ágora. "O dinheiro externo continua entrando. A vida segue."

Dados da BM&FBovespa revelaram que, até o dia 13 de outubro, o saldo do investimento estrangeiro no mercado de ações brasileiro no mês era positivo em 534,7 milhões de reais. Até o dia 11, o número era negativo em 279,5 milhões de reais.

As ações da construção civil estiveram entre as mais afetadas pelo interesse dos investidores em embolsar ganhos. Brookfield caiu 2,43 por cento, a 9,64 reais, MRV recuou 1,64 por cento, a 18,00 reais, e Cyrela teve perda de 1,24 por cento, a 25,56 reais.

Em relatório, o analista Dan McGoey, do Citigroup, reduziu a recomendação para MRV de "compra" para "manutenção", mesmo após a empresa divulgar vendas de 889,7 milhões de reais no último trimestre. Ele citou que a ação já atingiu o preço-alvo para os próximos 12 meses.

Dentro do setor, quem se beneficiou foi PDG Realty, com alta de 2,27 por cento, a 22,50 reais.

Outra ação que teve recomendação reduzida nesta sexta-feira para realização de lucros foi BM&FBovespa, pelo Barclays. O banco colocou recomendação "manter", diante da possibilidade de que o governo aumente o imposto sobre capital estrangeiro também sobre ações, após cobrar uma taxa maior sobre renda fixa para tentar frear a queda do dólar.Porém, BM&FBovespa subiu 0,6 por cento, a 15,15 reais.

Na segunda-feira, os investidores realizam o exercício de opções sobre ações, com destaque para os papéis de maior liquidez, Vale e Petrobras. Neste pregão, a ação preferencial da Vale subiu 0,5 por cento, a 47,78 reais, mesmo com especulações na mídia sobre a saída do presidente da empresa, Roger Agnelli.

Já o papel preferencial de Petrobras caiu 0,57 por cento, para 26,29 reais.

A partir de segunda-feira, com o início do horário de verão, a bolsa atrasa em uma hora a abertura e o fechamento dos negócios --com pregão entre 11h e 18h.

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