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Rio de Janeiro - O presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), João Carlos De Luca, defendeu ontem que "em algum momento da discussão para as mudanças do marco regulatório" as empresas privadas possam dar sua contribuição.

O comentário foi feito em apresentação durante o Semi­ná­rio "Cenários e Perspectivas para o Brasil" promovido pelo jornal O Globo, no Rio de Janei­ro.

Com o novo marco regulatório, o governo federal pretende colocar todas as operações relativas à exploração do pré-sal nas mãos da Petrobras.

De acordo com De Luca, as empresas compreendem a necessidade de mudança no marco regulatório defendida pelo governo, "apesar de acreditarem que seria possível atender as demandas do governo com pequenas alterações no atual marco regulatório, que é um símbolo de sucesso".

Ele lembrou que as reservas gigantescas podem multiplicar o número de agentes participantes do setor e elevar consideravelmente o número de empregos. "Esperamos que em algum momento tenhamos oportunidade de dar contribuição para o novo modelo que tem que ser originado do amplo debate com a sociedade brasileira", disse.

Durante o mesmo evento, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), atacou a proposta do governo federal de distribuir os royalties do pré-sal por todos os Estados da federação. "Quando o ministro (Edison) Lobão (das Minas e Energia) disse ‘fique tranquilo, no que é existente não vamos mexer, vamos mexer só no que for para frente’, eu não fico tranquilo", afirmou Cabral.

Poço seco

Ontem, a petroleira britânica BG confirmou que o poço Corcovado 2, que estava sendo explorado já na região do pré-sal, resultou seco.

Segundo a companhia comunicou à Agência Nacional do Petróleo (ANP), o poço resultou "seco com indícios de gás" – o que significa que não há vazão comercial nem para o gás encontrado.

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