O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, afirmou ontem que "o ideal" seria não fazer a desoneração da contribuição patronal ao INSS sobre a folha de salários. Mas admitiu que as discussões dentro do governo caminham para a criação de um novo tributo, incidente sobre o faturamento das empresas, para cobrir a perda de arrecadação previdenciária que a medida irá gerar. Garibaldi afirmou que já há consenso de que a eliminação da alíquota, hoje de 20%, será gradual, com uma redução imediata para 14% neste primeiro momento. "O país precisa crescer e nós não queremos ser impedimento para esse crescimento. Agora, que esse crescimento não termine por criar outro problema. Mas acho que todos estão conscientes nesse sentido."
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